O papel da oposição (no Brasil sob Dilma Rousseff)
(Fernando Henrique Cardoso)
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República e presidente de honra do PSDB, afirma: “Não escrevo isso como lamúria, nem com a vã pretensão de imaginar que é hora de reivindicar feitos do governo peessedebista. Inês é morta, o passado… passou”. Será mesmo? O “isso” a que ele se refere é a falta de suporte da oposição ao governo Lula, especialmente de seu partido – o PSDB –, às conquistas de seu governo. Os caminhos e responsabilidades da oposição nesse início do governo Dilma Rousseff são a base do artigo do ex-presidente: “O Papel da Oposição” (revista Interesse Nacional; ano 4 - edição 13 - abril a junho de 2011; link abaixo). Esse longo artigo tem repercutido muito, inclusive com forte crítica de um dos sujeitos mais referidos no artigo, o também ex-presidente Lula. Nesse artigo, talvez a fala mais contundente de Fernando Henrique Cardoso desde a posse de Lula em 2003, há a indicação de que as forças oposicionistas devem se engajar mais nas novas mídias e agrupamentos acadêmico-intelectuais, sem deixar de utilizar mídias e modos tradicionais. Uma reflexão importante é feita por Fernando Henrique nas duas últimas linhas do artigo: "As oposições políticas, por fim, se nada ou pouco tiverem a ver com as múltiplas demandas do cotidiano, como acumularão forças para ganhar a sociedade?". Leitura recomendada, pois se trata de uma reflexão sóbria de um dos responsáveis pelos rumos mais acertados que o Brasil tem tomado nas últimas décadas.
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