Teoria da Arquitectura no século XX
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Entre 1914 e 1920, tempo de guerra, a arquitectura e a construção, tal como as restantes actividades humanas, sofreram um período de estagnação.Mas, se os estiradores ficaram vazios por falta de tr abalho, sobrou tempo para a reflexão teórico?prática sobre a nova arquitectura e o seu papel nas sociedades contemporâneas. Nestas reflecções, os arquitectos deixaram?se influenciar pelas teorias dos movimentos artísticos dos pintores seus contemporâneos( expressionismo, cubismo, futurismo, …), procurando concretizar, nos seus projectos e experiências os conceitos estéticos e plásticos e as novas propostas formais dessas vanguardas, no caminho de encontrar ou inventar uma arquitectura cap az de corresponder aos anseios das novas sociedades. E, como fuga ou superação aos difíceis tem pos que se viviam, idealizaram verdadeiras utopias arquitectónicas, de formas fantasi stas, por vezes incomuns, apoiadas nos mais modernos e sofisticados processos construtivos fazendo regressar a “arte” à arquitectura. As duas grandes correntes espaciais da arq uitectura moderna são o funcionalismo e o movimento orgânico. Ambas de carácter internacional, a primeira surge na América (1880?1890), na Escola de Chicago, mas enc ontra a sua formulação na Europa e o seu maior representante no arquitecto Le Corbu sier; a segunda tem, pelo contrário, como o seu maior expoente o génio americano Frank Lloyd Wright, e apenas nos últimos decénios de difunde pela Europa. Tendo em comum o tema da planta livre, entendido de forma diferente pelas duas correntes: racionalmente a primeira, orgânicamente e com plena humanidade a segunda. Entre as obras primas da construção domést ica da nossa época, a Villa Savoie, de Le Corbusier, e Falling Water, de Wright, mostram de forma clara essa diferente atitude de composição e, portanto, essa poética distinta.
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