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Vida e obra de René Descartes - II
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    Em 1620 renuncia à vida militar , tal como em 1617 tinha renunciado à magistratura.
    Continua a viajar pela Alemanha, Suiça, Itália e França. 
De 1626 a 1628 permanece me Paris, aparentando uma vida exterior conforme às etiquetas sociais de então.
    Por considerar que as conveniências sociais francesas lhe subtraem muito tempo às suas cogitações, decide fixar residência na Holanda, terra que julga ser tolerante relativamente a novas ideias filosóficas e religiosas.
    Desde a noite de 1619, em que o sonho o “ilumina”, Descartes possui a ideia do seu famoso método, mas só em 1628 começa a organizá-lo de forma escrita nas Regras para a Direcção do Espírito. Durante o 1º ano de permanência na Holanda, começa por se dedicar a investigações metafísicas; um 1º esboço das Meditações Metafísicas.
    Uma vez na posse dos princípios metafísicos (garantia da explicação da realidade física), dedica-se até 1633, a escrever o Tratado do Mundo, obra composta pelo Tratado da Luz e pelo Tratado do Homem.
    Renuncia à sua publicação por ter tomado conhecimento da condenação de Galileu.  Pensa em destruir o manuscrito, mas, por lhe reconhecer mérito e por o considerar um incontestável testemunho da fecundidade do seu método, acaba por retirar dele algumas páginas e resumi-lo em 3 ensaios: A Dióptrica, Os Meteoros e A Geometria, precedidos,à laia de prefácio, pelo Discurso do Método.
    Este conjunto de escritos constitui a sua 1ª obra publicada, se bem que a filosofia cartesiana fosse já conhecida pelos contactos pessoais. A este propósito afirma no prefácio do Discurso do Método:
    “Embora tenha muitas vezes explicado algumas das minhas opiniões a pessoas de muito bom espírito que pareciam compreendê-las distintamente enquanto lhas expunha, todavia, quando as repetiam, notei que quase sempre as alteravam de tal maneira que não as podia aceitar como minhas. E, a propósito, deseja pedir aos vindouros que nunca aceitem como minhas as coisas que lhes disserem, senão quando eu próprio as tiver divulgado”.
    Seguidamente dá forma definitiva às Meditações Metafísicas, sendo publicada em 1641, sob o título: Meditações sobre a filosofia primeira em que se demonstra a existência de Deus e a imortalidade da alma. Esta obra é escrita em latim dado que se dirige em 1º lugar, a teólogos e filósofos.
    Em 1644 escreve Os Princípios da Filosofia, em latim, destinada às escloas com o fim de superar o aristotelismo ainda reinante. É uma espécie de manual em que reestrutura e resume o contéudo do Tratado do Mundo.
             A convite da rainha Cristina da Suécia, parte em 1649 para Estocolmo, não antes de publicar o Tratado das Paixões da Alma. Nesta obra revela os seus conhecimentos acerca da estrutura interna e funcionamento do corpo humano, que compara a engrenagens do tipo mecânico. Aí revela também as suas desconfianças relativamente ao domínio completo e perfeito da máquina humana, aceitando a ideia da morte, interessando cultivar os meios de a não temer.
            Nos últimos tempos da sua vida Descartes reflecte sobre a conduta ética. Todavia a Suécia é um país frio e Descartes, de natureza frágil, acaba por contrair uma pneumonia e morre, no inverno seguinte à sua chegada.



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