O Escafandro e a Borboleta
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Neste filme, um editor famoso, de uma revista famosa francesa, acorda depois de quase um mês, de um coma, após ter sofrido um AVC. Só que para piorar mais, ainda, as coisas, a personagem tem uma síndrome rara, o que o deixa paralisado do pescoço para baixo e mudo. Sua mente esta lúcida e o seu contato com o mundo exterior ao 'seu escafandro', é uma piscadela do olho bom para dizer SIM e duas piscadelas para dizer NÂO.
A fotografia de um mestre polonês, é deveras sem igual.
O roteiro, chega algumas vêzes a ser monótono, pesado, mas tudo é costurado com muito esmêro e dedicação.
O protagonista, da um show de interpretação!
A metáfora do escafandro, aqui, é cabível, pois o editor francês se vê preso num corpo pesado. Só a sua mente leve consegue flutuar num mundo de devaneios que o transporta para qualquer lugar que almeja.
Assisti ao filme com uma atenção sem igual e fiquei estupefacto com tamanha dedicação em não se entregar. Em fazer o exercícios terapêuticos. Em aprender a falar com os olhos e a interagir com os que o rodeavam.
Uma vida é feita de ousadia. De trabalho. De bons relacionamentos. Do pular do abismo e bater as asas num aprender repentino do flanar.
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