Os Novos Desafios De Portugal - Novo Desígnio Nacional
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Os Novos Desafios De Portugal – Novo Desígnio Nacional
Ninguém tem dúvidas de que vão ser muito dolorosos, para a grande maioria dos portugueses, os dias que se avizinham. A crise é séria e veio para ficar, se nada for feito para a contrariar.
Mais do que encontrar os culpados da situação económica actual (e penso que há muitos culpados), é importantíssimo sairmos rapidamente dela e tirarmos as devidas ilações, para evitarmos a repetição dos mesmos erros. Na verdade, uma das características que definem o ser humano é a aprendizagem com os erros cometidos. Aqui está uma boa oportunidade para o demonstrarmos!
A História dos portugueses tem revelado que, em determinadas circunstâncias, são capazes de feitos notáveis – veja-se, por exemplo, a epopeia dos descobrimentos, realizada por um país pequeno, com recursos limitados e embarcações frágeis como as existentes à época. Dito isto, penso que estaremos à altura dos nossos antepassados ou, melhor ainda, temos de estar à sua altura, de forma a honrarmos a sua memória.
Como executar então esta enorme tarefa?
Uma tarefa como a que precisamos (temos) de realizar necessita de uma aglutinação de forças e de um verdadeiro líder, carismático, motivador, em quem os portugueses acreditem; necessita, portanto, de um novo infante D Henrique!
Encontrado que seja o novo D Henrique, tudo será mais fácil.
Infelizmente, não tenho uma varinha de condão para apresentar essa individualidade. Penso, contudo, que não deve ser alguém comprometido com os actuais partidos; tem de ser uma personalidade ilustre da sociedade civil, que tenha já dado provas da sua capacidade de liderança, da sua visão estratégica do mundo actual e suas relações económicas, sociais e culturais. Tem de ser, por isso, uma figura conhecedora do mundo do trabalho, real, e não dos conceitos teóricos, do blá-blá-blá. Além disso, tem de estar disponível para aceitar este desiderato, o que não será tarefa fácil!
Com efeito, os portugueses necessitam de alguém que os arraste, os motive para um verdadeiro desígnio nacional, sem os sentimentos de hostilidade e de vingança em relação aos políticos actuais, seja do governo ou da oposição. Daí a importância dessa figura aglutinadora – o novo D Henrique nacional. A galvanização é um ‘bicho’ que se alastra e que contagia tudo à sua volta, qual epidemia!
Costuma dizer-se frequentemente que os portugueses são muito criativos e com enorme capacidade de adaptação às circunstâncias. O que não se diz muito, contudo, é que são criativos e facilmente adaptáveis particularmente quando as circunstâncias são difíceis, como tem sido o caso de todos os que tiveram de emigrar para dar outro rumo à sua vida. A grande maioria teve enorme sucesso na sua vida profissional e social, o que é geralmente reconhecido pelos próprios colegas autóctones. Talvez que estes portugueses possam explicar aos restantes quais os segredos para esse sucesso obtido em terras estranhas. Também os empresários e industriais de sucesso deste país podem dar o seu contributo para se encontrarem as grandes alavancas para a galvanização de todo o país para a tarefa enorme de suplantar a crise nacional que é económica, moral, psicológica, educativa e social.
Ora, essas circunstâncias estão aí, neste momento. É, por isso, chegada a hora de os portugueses provarem, mais uma vez, de que cepa são feitos!
Entre outras, é necessário: aumentar a produtividade, aumentar as exportações, reduzir consumos supérfluos e, assim, reduzir o défice. Esta tarefa tem de ser feita por todos os portugueses e não apenas por alguns. E não pode haver ódios, de estimação ou não, vinganças pessoais ou outros sentimentos negativos, castradores, nada importantes para o nosso objectivo principal do momento (e do futuro). O futuro de Portugal depende da nossa resposta, hoje!
Para isso, é necessário que sejam transmitidas, aos portugueses, regras claras, justas e que beneficiem igualmente, no futuro, todos os portugueses envolvidos nesta tarefa nacional. Não há nada mais desencorajador e desmotivador do que o sentimento de injustiça! E isso vê-se no dia-a-dia na maioria dos locais de trabalho, principalmente em organismos e departamentos do estado onde não é geralmente reconhecido, encorajado e premiado o mérito de cada um, mas antes a fidelidade a chefias políticas, partidárias ou institucionais.
Feita a galvanização geral para o grande desígnio nacional, será necessário criar as condições para a sua implementação. Para que a tarefa resulte, devem verificar-se duas condições:
Os portugueses
devem ser estimulados e galvanizados a revelar toda a sua criatividade e talento
devem ser apoiados por estruturas governamentais (novas ou existentes) para a concretização dos seus projectos e ideias
Com efeito, em mercados altamente competitivos como os actuais, cada vez mais é necessário apostar em ideias novas, diferentes das existentes no mercado global, ou em ideias pouco exploradas, isto é, com menor competição. Estas serão, certamente, as melhores oportunidades que teremos para obter taxas de sucesso mais elevadas.
Tenho a certeza de que há muitos portugueses a quem nunca foi dada uma oportunidade de provar ou evidenciar as suas maiores competências. Outros há que, por humildade ou timidez, nunca foram capazes de implementar as suas verdadeiras competências, pois nunca pediram os apoios para a concretização dos seus projectos e ideias.
A concretização de todas as sub-tarefas constituintes da tarefa global designada de Novo Desígnio Nacional, estará, portanto, dependente da escolha do novo D Henrique nacional, que esperamos seja encontrado rapidamente.
Viva o novo D Henrique! Viva Portugal!
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