Violência contra a mulher.
(Paula Miraglia)
A violência contra as mulheres no dias atuais não é muito diferente do passado. Atualmente, existe a Lei Maria da Penha, que de fato tem ajudado em muito a punir os agressores, mas ainda possui muitas particularidades, ou melhor dizendo brechas que ao invés de punir o agressor, acaba por punir a vítima. O indivíduo que diz que matou sua companheira por amor, não sabe o que é amar. Mas estamos falando da violência contra a mulher, e não de amor, então porque este é o argumento mais usado pelos agressores como "desculpa" para justificar seu ato brutal, de violência e que em muitos casos leva a morte a mulher que além de ser constantemente agredida, perde sua referencia de cidadã, sua auto-estima, o respeito pelos outros ( que costumam dizer que ela gosta de apanhar), e em outros casos acabam por perder a vida. Claro que a Lei Maria da Penha tem ajudado as mulheres, mas e a prevenção, e a segurança da mulher que por vezes depende financeiramente do companheiro, e ainda pior, depende emocionalmente dele? De quem é afinal a obrigação de proteger os cidadãos, nesse caso, cidadãs? Onde ficam as mulheres que decidem enfrentar o seu agressor e sair de casa? e seus filhos como ficam? São tantas perguntas sem respostas, que o estado deve olhar com mais carinho para as mulheres brasileiras, e deixar de vez esse machismo de aceitar a legítima defesa da honra, e matar em nome do amor. Honra em matar, e matar por amor? Quem ama não mata, cuida, honra e respeita o ser amado. Deve-se então ensinar aos homens e mulheres o que é amor. Pois só a amor pode mudar essa mentalidade machista e arcaica da nossa sociedade, que precisa de uma Lei para impor o que deveria natural, o respeito a Vida.
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