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E Nós Não Fomos Felizes Para Sempre
(Mônica de Pinho Pinaud)

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  Em E NÓS NÃO FOMOS FELIZES PARA SEMPRE a personagem _ propositalmente sem nome e idade pré-definidos _ narra em primeira pessoa, transitando constantemente entre fatos lembrados/ idealizados e pensamentos, seu caminho da dor à superação, após o rompimento de um relacionamento amoroso. A razão do rompimento por parte do parceiro não é detalhada em termos de fatos, permitindo a identificação por parte dos leitores que já tenham passado por uma separação qualquer que seja a causa. O foco trabalhado não é a histórica vivida em si mas antes o caminho interno que, senão universal e unânime, encontra identidade nas mais diversas pessoas, em particular no universo feminino.
O primeiro capítulo _ A Gente Precisa Conversar _ apresenta a situação a partir da cena do rompimento e a sensação de confusão, susto e tristeza iniciais. O capítulo dois, _ Diário De Uma Separação_ apresenta as fases a serem experimentadas e que serão melhor detalhadas nos capítulos seguintes, tais fases constituem-se de desespero, sentimento de culpa, de ódio, esperança na reconquista, desejo de vingança, solidão, entre outros. Os capítulos três a oito (Mea Culpa; Espelho, Espelho Meu; Via Crucis Da Solidão; Ódio E Amor: Irmãos Gêmeos; Ele Ainda Vai Voltar Para Mim e Ele Vai Estar Lá) exploram e desenvolvem estes momentos e fases.
Os capítulos 9 até 14 (Amor João Teimoso; Brincando De Casinha; O Quê Que Ela Tem Que Eu Não Tenho?; A Negação Do Passado; Bem-Me-Quer; Mal-Me-Quer; Não-Me Quer e O Morto-Vivo) apresentam um tom menos passional, pois inicia-se o período mais reflexivo, de busca de compreensão e análise dos fatos do relacionamento e um questionamento quanto ao que pode ter conduzido ao seu término. Há também uma observação de si própria nessa fase nova.
O capítulo 15 (Se Rei Morto É Rei Posto, Vamos Matá-Lo) traz _ em tom de humor _ “técnicas” e sugestões para esquecer uma pessoa. As sugestões inspiram-se nos vários conselhos que todos os que cercam alguém que sofre prontamente citam. Tal capítulo, praticamente no meio do livro, é paradigmático em minimizar o problema agigantado pelo estado de espírito de sofrimento e definir que a fase da tristeza deve ser abandonada abrindo espaço para um recomeço de vida mais independente e plena.
Do dezesseis ao dezenove (Perdoai As Nossas Ofensas; A Grande Mãe; Mas, Afinal, Perder O Quê? e Decifra-Me Ou Devoro-Te) afloram novas reflexões sobre a temática do relacionamento e seu término, porém sob uma ótica inspirada e apoiada em uma nova postura de mulher menos rancorosa e mais madura.
Os capítulos 20, 21 e 22 (Liberdade, Que Bicho É Esse? E Cadê Todo Mundo? E Narciso: O Melhor Amante) tratam do momento em que a personagem encontra-se pronta a redescobrir-se enquanto indivíduo e não mais apenas membro de um casal. Para tanto, precisa entender e experimentar que liberdade e (re)encontrar amigos, tentando um lugar no mundo “solteiro”, com seus desafios e tentações. Neste processo, há um resgate seu amor-próprio com a constatação de que a separação trouxe imensos benefícios uma vez que a relação, na verdade, a anulava.
Por fim, os últimos dois capítulos (O Inexorável Amanhã e  Sem Perceber, Te Esqueci) demonstram que tudo não passou de uma fase ruim _ embora no momento de ser vivida tal não possa ser percebido _ e que , ao final, o decurso de tempo conduziu a um inesperado momento em que já não era mais preciso tentar esquecê-lo e superar a perda, posto que o esquecimento e a superação processaram-se como uma conseqüência natural, resgatando-lhe a felicidade de ser um indivíduo, mulheres e que pode realizar-se por si próprio.

 



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