Atualmente fala-se muito de comércio eletrônico, mas o que é Comércio Eletrônico? O Comércio Eletrônico, visão portuguesa do inglês E-COMMERCE, também denominado de negócio eletrônico tem gerado muitas dúvidas entre as pessoas tanto físicas como jurídicas sobre essa forma de se fazer negócios. Foi possível constatar várias definições de diferentes autores para conceituar o comércio eletrônico.
Para Kaku, o comércio eletrônico é "qualquer forma de transação de negócios na qual as partes interagem eletrônicamente", ou ainda "o comércio eletrônico é definido como produção, propaganda, venda e distribuição de produtos através de redes de telecomunicações. Os principais instrumentos do comércio eletrônico são: telefone, fax, televisão, sistema de pagamento e transferência de moeda, troca eletrônica de dados incluindo informações, documentos e internet".
Jay M. Tenenbaum, Presidente e fundador da CommerceNet, define comércio eletrônico, como a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes utilizando ferramentas eletrônicas e novas tecnologias.
Albertin, por sua vez, define o comércio eletrônico como sendo "a realização dos processos de negócio, num ambiente eletrônico por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação, atendendo os objetivos de negócios".
Randall Whiting afirma que na prática, o comércio eletrônico é visto como um daqueles raros casos em que a mudança de necessidades e as novas tecnologias vêem junto com a revolução da forma como os negócios são conduzidos.
Renato Labbate, o E-COMMERCE é definido como "todas as atividades de negócios e processos que usam computador e redes de telecomunicações".
Alberto Luiz Albertin, o "Comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócios num ambiente eletrônico, por meio de explicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio e os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial.".
Pode-se afirmar que os negócios modernos são caracterizados pela crescente capacidade de fornecimento, competição global e aumento das expectativas dos consumidores. Em resposta a esta realidade, os negócios e transações realizados pelo mundo tendem a se readaptar, reorganizando-se e diminuindo as barreiras entre os fornecedores e clientes, mudando e derrubando velhos conceitos e formas de comércio.
O comércio eletrônico é a forma de assegurar e suportar tais mudanças em uma escala global. Ele permite que as companhias sejam mais eficientes e flexíveis em suas operações internas, para trabalhar mais próximas de seus fornecedores, e mais ágeis nas respostas às necessidades e expectativas de seus clientes. Ele possibilita selecionar os melhores fornecedores sem se preocupar com sua localização geográfica e vender em um mercado global.
Portanto, diante das definições aqui apresentadas constatamos que o termo "comércio eletrônico" é muito nebuloso, mas podemos observar que os números são gigantescos " (conforme a pesquisa realizada pelo Instituto e-Market, publicado na revista Distribuição, (março 2000 : 30), o volume de transações eletrônicas em todo mundo, movimentou algo em torno de US$ 100 bilhões em 1999 e deverá chegar a US$ 1,24 trilhões em 2003.)".
Os limites do comércio eletrônico não são definidos pela geografia ou fronteiras nacionais, mas sim pela cobertura da rede de computadores, sendo que as mais importantes redes são globais. O comércio eletrônico permite que mesmo um pequeno fornecedor atue em escala global e conduza negócios pelo mundo afora. O correspondente benefício do cliente é a escolha global, podendo um consumidor selecionar de vários fornecedores em potencial um produto ou serviço desejado.
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