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A origem da ópera
(Vladimir Nunes)

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A ópera surgiu na Itália, no século XVI, mais precisamente no ano de 1597. A primeira ópera de que se tem notícia foi escrito pelo compositor italiano Jacopo Peri, intitulada Dafne; infelizmente, seu libreto original se perdeu com o tempo, restando apenas referências vagas sobre seu contexto. O gênero foi criado como uma união da música e do drama encenado, a fim de criar uma perfeita harmonia entre os dois. O primeiro autor teatral a utilizar músicas em suas peças foi Sófocles, autor grego que viveu 400 anos a.C., porém a transformação para a forma que conhecemos hoje ocorreu na Europa ocidental no fim da Idade Média. Na Itália, a ópera ganhou grande popularidade entre todas as classes sociais: enquanto os nobres se divertiam admirando a grandiosidade das obras, os proletários se empolgavam com as composições que enalteciam a libertação e a unificação do país. Uma das óperas do autor Giuseppe Verdi, intitulada Nabucco, tornou-se um dos marcos da luta pela unificação das cidades-estado italianas. Após a Itália, a ópera migrou com impressionante rapidez por toda a Europa, conquistando grande popularidade principalmente na França, com as óperas de George Bizet; na Áustria, com Wolfgang Mozart, e na Alemanha, com Richard Wagner. No Brasil, houveram também vários autores nacionais que se destacaram no gênero, dentre eles Antônio Carlos Gomes, com sua famosa ópera O Guarani, caracterizando todo o contexto da Primeira Geração do Romantismo. Os cantores do gênero operístico são classificados em tenores, barítonos e contra-tenores, já as cantoras são classificadas como sopranos, mezzo-sopranos, e contralto; divididos assim de acordo com seu timbre vocal, do grave ao mais agudo. Os cantores também são acompanhados por um grupo musical, geralmente uma orquestra sinfônica completa. Ópera Alemã: Caracterizada pelos temas mitológicos e fantásticos, baseando-se principalmente em lendas nórdicas (com exceção de Mozart, que fugiu deste contexto). Dentre as óperas de Mozart, destacam-se: Die Zauberflöte, e Le nozze di Figaro. Dentre as obras de Richard Wagner, destacam-se a trilogia O anel do Nibelungo e Tristan und Isolde.   Grand Opera:   Caracterizada pela grandiosidade e esplendor das óperas, a Grand Opera, apresenta grandes coros, grandes orquestras e cenários suntuosos, nesse estilo, destacam-se as óperas Carmen, de George Bizet, e Gilherme Tell, de Rossini. Ópera Brasileira: A ópera O Guarani, de Carlos Gomes, enaltecia os ideais da Primeira Geração do Romantismo; a idealização do bom selvagem, o bom índio. Esta ópera teve grande sucesso nos teatros europeus. Óperas mais recentes, como Olga, de Jorge Antunes e A Tempestade, de Ronaldo Miranda, complementam esse grande gênero em solo nacional.



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