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Ética e capitalismo
(Dhyanno souza)

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Durante a Idade Média, no sistema feudal, os cidadãos trabalhavam para garantir os seus sustentos e honrar seus compromissos perante a Igreja, obedecendo a uma "ética cristã" imposta pelo Clero e a nobreza. Com o capitalismo, as pessoas não têm, mas a influencia da Igreja ou da sociedade para lhes obrigar a seguir tais regras.  O próprio sistema econômico criou uma devoção voltada para os bens materias que torna compreensível o jeito de viver de cada um indivíduo, dedicando-se exclusivamente ao trabalho. Na cultura capitalista existe uma forma de ética obrigatória a todos os indivíduos, pois a partir do momento que o cidadão passa a ser capaz de produzir e consumir ele obrigatoriamente imerge num ciclo onde o "ter" passa a ser mais importante que o "ser". Marx Weber define da seguinte maneira a situação de quem for de encontro a essa equidade capitalista: "O fabricante que se opuser por longo tempo a essas normas será inevitavelmente eliminado do cenário econômico, tanto quanto um trabalhador que não possa ou não queira se adaptar às regras, que será jogado na rua, sem emprego. Assim, pois, o capitalismo atual, que veio para dominar a vida econômica, educa e seleciona os sujeitos de quem precisa, mediante o processo de sobrevivência econômica do mais apto." (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, 21,22). A sociedade atual é formadora de conceito e seleciona de acordo com o que o capitalismo exige. Por essa razão existem profissões deliberadamente pobres e outras deliberadamente ricas. O capitalismo seleciona não só a profissão, mas, também o profissional distinguindo através do que ele produz e consome, e assim regula as diferentes posições sociais. Ou seja, o importante é fazer o ser humano se sentir bem ao ganhar muito dinheiro e satisfazer o seu ego, pois assim seguirá dentro do conceito social e será um cidadão ético. Weber exemplifica essa questão: "De fato, o summum bonum dessa ética, o ganhar mais e mais dinheiro, combinado com o afastamento estrito de todo prazer espontâneo de viver é, acima de tudo, completamente isento de qualquer mistura eudemonista, para não dizer hedonista; é pensado tão puramente como um fim em si mesmo, que do ponto de vista da felicidade ou da utilidade para o indivíduo parece algo transcendental e completamente irracional. O homem é dominado pela geração de dinheiro, pela aquisição como propósito final da vida." (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, 1904/5, 21).



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