BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Resenha dos capítulos 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 do livro “Rádio: o v
(Luiz Artur Ferraretto)

Publicidade
No capítulo 12, “Redação”, o autor ilustra como deve ser tratada e redigida a notícia em rádio. A notícia, para ser considerada como tal em rádio, deve possuir os mesmos aspectos exigidos para os outros veículos: atualidade, proximidade, número de pessoas que envolve e universalidade. O fluxo de informação pode vir de fontes internas (equipe de reportagem, enviados especiais, correspondentes) ou de fontes externas (agências de notícia, informantes, ouvintes, ou outros veículos como internet ou assessorias de imprensa) que auxiliam o repórter. Os gêneros no rádio podem ser: Informativo (informação com o mínimo de detalhes), Interpretativo (é o que utiliza um texto mais contextualizado) ou Opinativo (traz opiniões dos funcionários da empresa). O autor define que o padrão usado é o da pirâmide inversa. Os textos de rádio podem ser corridos ou manchetados. Para os corridos, as principais convenções usadas são: tamanho: de 6 a 8 linhas, com 65 ou 72 toques, 1 lauda = 12 linhas, ordem direta (sujeito + verbo + complemento), voz ativa, tempo no presente, barras no final de cada frase e duas no final da notícia, caixa alta para nomes de pessoas, siglas por extenso. O texto manchetado, ao contrário do corrido, é lido por 2 ou 3 locutores.
Na edição, as informações são ordenadas e selecionadas de acordo com o impacto que causarão no público. Sínteses noticiosas: Seguem o modelo do Repórter Esso, com 5 a 10 min de duração, em que as notícias são agrupadas em ordem crescente de importância. A última notícia é sempre a mais importante, e a primeira é a segunda mais importante, portanto podem ser locais. Os radiojornais, por sua vez, possuem várias formas informativas (entrevistas, reportagens, boletins, comentários, etc). Tem duração de 30 min a duas horas. A edição pode ser por similaridade de assunto (quando a emissora possui poucos recursos para pôr ao ar um noticiário nacional ou internacional); por zonas geográficas; por editorias; e/ou por fluxo de informações (divisão em módulos de mais ou menos 30 min).
No capítulo “Reportagem”, o autor traz informações sobre a pauta (um guia para o repórter), e sobre a própria reportagem, que pode trazer características pessoais e pode quebrar algumas regras do texto radiofônico, no entanto, sem deixar de informar. Os requisitos essências para um bom repórter segundo o autor são: capacidade de observação, sensibilidade, criatividade, habilidade para comunicar, busca pela atualização e uma sólida formação intelectual. As recomendações que ele cita vão desde levar papel e caneta, até checar nomes para saber pronunciá-los depois. Sobre os boletins, ele explica que é uma informação que, depois de apurada, será transmitida pelo próprio jornalista que fez a coleta de dados. Os boletins podem ser ao vivo (a ação está acontecendo e o repórter deve estar preparado para improvisar caso a ação cesse) ou gravados (boa opção por poder ser editado, porém perde por não ocorrer junto com o fato). A duração de um boletim é de, em média, um minuto e meio.
A entrevista é uma forma de obter conhecimentos. A entrevista pode ser noticiosa (quando o interesse é colher informações com o entrevistado), de opinião (colhe o ponto de vista da pessoa), com personalidade (mostrar quem é o entrevistado, seus aspectos pessoais), enquete (o repórter questiona várias pessoas), ou coletiva (o entrevistado atende vários repórteres ao mesmo tempo). A entrevista radiofônica é uma mistura de investigação com conversação. O repórter deve explicar ao entrevistado a dinâmica do rádio, que ele deve responder de forma clara e objetiva. O repórter também deve conhecer o assunto e não deixar sua opinião pessoal transparecer.
Em rádio também existe um espaço para a opinião. Quem opina nesses casos é o comentarista, ou o âncora, que coordena seu espaço na programação. As categorias de opinião são: da empresa (expressa em editoriais), dos formadores de opinião (expressa por comentaristas e âncoras de confiança da empresa) e dos ouvintes (expressa através de cartas, fax, telefonemas etc). O texto opinativo traz características diferentes do informativo, como o uso de comparações, antítese, exclamações e outros recursos.
O capítulo “Produção” traz um perfil do produtor, que deve saber sobre a parte informativa do programa e também a técnica. A classificação dos programas quanto à produção é a seguinte: Com roteiro: É o que traz espelhos e fichas para acompanhamento do locutor e do sonoplasta; e Ao vivo ou gravado com espelhos: é o que traz espelhos que são um esboço para prever as inserções com entrevistas ou reportagens.
O autor traz no capítulo 18 informações sobre a apresentação e locução. Define locutor como aquele que fala, que tem que entender o assunto, interpretar o texto, medir o ritmo, ser natural. Para o apresentador a definição que ele dá é a de que é o que improvisa, que possui roteiros apenas para se guiar.



Resumos Relacionados


- Como Falar Em Público

- Definição De Entrevista

- Rádio Cbn

- Www.viomundo.com.br

- Coleta De Informações Em Pesquisa Científica



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia