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Sintomas do Cálculo Renal (Pedra nos Rins)
(Dr. Pedro Pinheiro)

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O cálculo renal,  ou simplesmente, pedra nos rins, é uma doença muito comum, com maior frequência no sexo masculino.
Mais de 70% das pedras são compostas por sais de cálcio, principalmente oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Ainda existem os cálculos de ácido úrico, estruvita e cistina.
O princípio da formação dos cálculos se dá quando a quantidade de água na urina não é suficiente para dissolver todos os sais presentes, estes retornam a sua forma sólida e precipitam nas vias urinárias.
Portanto, a formação de cálculos ocorre por falta de solvente (água), por excesso de soluto (sais), ou por ambos.
A maioria dos casos tem como origem a pouca ingestão de líquidos. Pessoas com passado de cálculos ou com histórico familiar forte, devem urinar pelo menos 2L por dia. Como ninguém vai ficar coletando urina para medir o volume, uma dica é acompanhar a cor da urina. Ela tem que ter odor fraco, ser amarelo bem claro, quase transparente.
Uma urina diluída resolve o problema da maioria das pessoas. Porém, há um grupo de pacientes que mesmo bebendo bastante água, continuam a formar pedras, pois têm alterações na composição urinária.
Você pode estar pensando: se as maioria dos cálculos são formados por cálcio e o excesso deste na urina favorece a formação das pedras, é só eu diminuir minha ingestão de cálcio que resolvo o problema. ERRADO.
O excesso de cálcio na urina ocorre por defeitos tubulares intrínsecos do rim. Se você já está perdendo cálcio na urina e não mantém uma dieta com níveis adequados, o seu organismo para manter níveis sanguíneos controlados vai buscar cálcio nos seus ossos, levando a osteoporose precoce. Portanto, não se deve restringir cálcio na dieta de quem tem pedras nos rins.
O sintoma mais comum é a cólica renal, uma forte dor lombar que pode irradiar em direção a virilha. Por vezes, a dor é tão intensa que vem acompanhada de náuseas e vômitos. Ardência ao urinar e sangue na urina também são frequentes.
Alguns doentes conseguem notar a eliminação de pequenas pedras ao urinar. Quando isso ocorre pode haver alívio dos sintomas
Uma vez que já exista uma pedra nas vias urinárias, esta deve ser seguida de perto, principalmente as maiores de 0,5 cm, que apresentam mais dificuldade em serem expelidas espontaneamente.
Na maioria dos casos o tratamento é expectante. Prescrevem-se analgésicos e aguarda-se a pedra sair. Porém, cálculos grandes podem ficar impactados no ureter e provocar uma obstrução à drenagem, causando acumulo de urina e consequente dilatação do rim, a qual chamamos de hidronefrose.
O tratamento dos cálculos varia desde simples analgésicos e fluidos para tentar eliminar o cálculo espontaneamente, até a necessidade de procedimentos cirúrgicos quando há sinais de infecção, hidronefrose, dor intratável ou cálculos muito grandes.
As intervenções podem ser:
- Litotripsia extra-corpórea (LECO)
- Litotripsia percutânea
- Ureteroscopia
- Cirurgia aberta
O cálculo coraliforme tem esse nome porque apresenta a aparência de um coral. São os maiores cálculos e estão geralmente associados à infecção urinária por uma bactéria chamada Proteus. Esta bactéria aumenta o pH da urina e favorece a precipitação de sais, principalmente um, chamado de estruvita, composto por fosfato, amônia e magnésio. Ele se forma na pelve renal e assume sua forma, por isso o formato peculiar.
Pelo seu tamanho e forma, o cálculo coraliforme não consegue sair na urina e um procedimento médico é necessário para sua retirada. Se não tratado a tempo, leva a infecções urinárias de repetição e cicatrizes nos rins, podendo causar insuficiência renal terminal.
 



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