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www.capella.mus.br
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Enquanto fala
de música, relatando com precisão as etapas por que passa a música sertaneja,
CAPELLA expõe conhecimentos diversos. Além de falar de composições e de canções,
o Sertanejo do Brasil tem muito a dizer de espiritualidade, de comportamento
humano, de civilizações, de tecnologia, do mundo contemporâneo.
Fala também
de Zurique, na Suíça, onde ele registrou parte de sua vida. Em Cidade do Porto
e em Lisboa – Portugal, CAPELLA vivenciou suas origens. Cantou para os irmãos
portugueses e quis ver de perto o
começo de sua história – o pai, Bernardino Capela e os avós, Maria de Nazaré e
Luiz Capela eram portugueses.

No Brasil, foram
13 anos de serviços prestados ao Banco do Estado de Goiás; alguns anos de faculdade,
no curso de Engenharia Elétrica e, em outra etapa da vida, nos campeonatos do
futebol goiano, CAPELLA foi titular, vestindo a camisa do Clube do BEG e do
Clube de Jussara.

Mas, por todo
esse tempo, a música sempre foi o sonho e o cantor renunciou a tudo, para
abraçar a carreira. Juntou o aprendizado da vida à filosofia, que é parte
genética deixada pelo avô – o violeiro Antônio Inácio, de quem ANTÔNIO CAPELLA
herdou também o nome. A infância, em Jussara, cidade natal, teve como trilha sonora
os acordes deste avô – isso fortaleceu o músico que já nasceu com nome de
estrela.

Quando ele
tinha oito anos de idade, a mãe, Maria Amélia confirmou a vocação do menino
CAPELLA presenteando-lhe com o primeiro violão. Foi como levá-lo pela mão ao
mundo da música. Roberto Carlos, Zé Ramalho, Fagner,
Benito di Paula serviram de inspiração neste começo, mas, em 1981 o estilo
sertanejo de Christian e Ralf o conduziu.

Juntou-se a Paschoal para cantar por 12 anos. No
primeiro álbum a canção Pra nunca mais
dizer adeus tornou-se imortal; Saudade cigana coroou o segundo álbum.
Mas, Paschoal optou pelo estilo gospel e CAPELLA lançou seu primeiro CD solo cantando
Pra você descer do muro, de
Nildomar Dantas. Os sucessivos trabalhos vêm trazendo-o cada vez mais para o estilo
sertanejo, mas a influência que o formou – das raízes portuguesas ao avô
violeiro – fez deste cantor e compositor, um intérprete para todos os tons.

Atualmente, o álbum Capella –
O Sertanejo do Brasil traz um repertório de canções de sua autoria que
mostra o talento, também da interpretação, de quem compõe há vinte anos, e
canta desde menino. 
1.      Já aponta no mercado um estilo denominado
sertanejo eletrônico. O que surgiu como sertanejo universitário agora é remixado.
É possível continuar chamando isso de música sertaneja?

R-
bem, sempre que surge uma nova tendência
musical sertaneja, as pessoas envolvidas tendem a creditar este novo achado
como sendo ponto de partida de um fator revolucionário. E isso nem sempre
representa a verdade perante o grande público.  Para mudar alguma coisa sempre é necessário  colocar um novo nome, e com certeza alguém
queria apresentar a música sertaneja para o público jovem, o que me parece  estar dando certo.

É preciso porém que se repense  o porquê da necessidade de  mudança em tão pouco tempo. Não há como você focar
em um público em detrimento de outro, pois o Brasil é um país heterogêneo
culturalmente falando e o gosto musical é sempre determinado pela região. O que
o sul gosta não é necessariamente o que o norte ouve. Então há de se equacionar
essa tendência pra não cair nessas mudanças já tão rápidas. Pela minha vivência
na música eu digo com certeza, não adianta rotular a música. É preciso sim, músicas
bem alinhadas ao gosto do estilo.
2.      Você acha que essa novidade pode representar
ameaça ao legítimo estilo sertanejo ou pode se considerar que isto é evolução?

 R- olha, em minha opinião, o novo nunca ameaça
o velho. Simplesmente dá uma nova cor no que já é colorido, isso é uma questão
de marketing. Penso que sempre que algo continue por muito tempo, ai sim, é uma
ameaça. Pois algo que não evolui está consideravelmente acabado. Por isso as novas
idéias são sempre bem vindas. A música sertaneja sempre teve evoluções
homéricas, basta fazer uma pesquisa desde os anos 60 pra cá. Ela vem melhorando
no quesito instrumental e nas letras bem escritas pelos compositores modernos.
3.      Nos fins da década de 50 a música popular
brasileira passou por uma reformulação com a Bossa Nova. A riqueza das letras e
uma batida diferente mudaram o rumo da história da música. É possível fazer uma
comparação com essas mudanças atuais?
R- como já disse, a mudança é necessária,
pois  mudamos nós mesmos,  o tempo todo. Diante disso, precisamos sempre
de algo novo, para compensar nossa mudança interna, Por isso à busca incessante
de um novo som.

Quero dizer que a mudança não ocorre na
música, e sim em nós. Pois se assim não fosse, descartaríamos tudo que é antigo.
Assim não o é.O novo é sempre feito do velho. Vejamos que sempre houve e sempre
haverá regravações das musicas antigas, pois o sucesso não está com certeza na
coisa nova ou velha, e sim, na essência daquela obra, independente da época.
Então a comparação é evidente.



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