Resumo de Osama morreu? -

Desta vez, a meu ver, nem sequer se pode dizer: «Aí temos os americanos no seu melhor.» Na verdade, aí temos os americanos (leia-se Obama, CIA, partidos e seus coadjuvantes pelo Planeta) no seu pior.
Efetivamente, vimos pela televisão um cenário montado: pobre, de resto. Uma casa rodeada por muros altos na Paquistão, situada num local de classe média alta, helicópteros, fuzileiros em operação, noite dentro, um rosto, aparentemente, com furos de balas e pronto. Caramba, Bin Laden que materializou tantos atentados, com tanta morte e devastação, nem sequer teve direito à exibição do seu corpo por parte dos sempre grandiosos senhores do mundo como troféu finalmente conseguido por forma a dizer ao universo: «Eis finalmente aqui o símbolo do eixo do mal! Veja o mundo com os seus próprios olhos a nossa vitória. Aqui está o corpo em nome de qual atácamos o Iraque, o Afeganistão, a Líbia... e mais que fosse.» Que oportunidade perdida, não é? Que pressa que tiveram em atirar o corpo ao mar... Não foram sequer precisos uns míseros testes de ADN! Não senhor, NADA. Nós (os grandiosos americanos) dissemos que matámos Bin Laden! Onde está a dúvida, imbecis ignorantes! Dissemos, está dito e proclamado e publicado. É o acontecimento mais grandioso e nobre da História do Século 21. Ponto final. Quem disser o contrário, prenda-se e açoite-se em praça pública. O mundo fica-nos a dever mais uma!
Por amor da santa? Acham que os inferiores habitantes do Planeta que não possuam linhagem americana são parvos? Lá achar, acham, mas não somos: os humildes humanos que povoam os outros continenetes, as outras nações que não a Grande Nação Americana, pensam, observam, analisam, questionam e concluem: vão dar banho ao cão do Obama, que, imagine-se, tem pedigree português.
Quer isto dizer que defendo Ben Laden e o terrorismo que levou a todo o mundo? Absolutamente não. O que quer dizer é que não enfio o garruço de mais uma montagem americana para mundo ver e América esquecer a governação de Obama e o estado calamitoso da Grande Nação Americana, que, como grande parte do planeta, já é propriedade da China.
Et voilá? Só falta aparecerem os cascóis «Obama, salvador do mundo, de cá e d'além mar, deste universo e dos universos paralelos, nós te louvamos, nós te bendizemos...»
Oh, senhores, quem me dera ver banidos da Terra os talibãs, as alqaedas, os fundamentalismos de todas as espécies, as violações dos direitos humanos, a venda de crianças, a fome, o desespero, as crises, as epidemias, MAS DE VERDADE e não as fabricações de muitos destes flagelos que saem dos próprios Estados Unidos da América.
Palas usam os burros! E já nem esses porque estão em vias de extinção.
Ah! Só falta lembrar que um engenheiro informático estava no local da ação desencadeada pelos serviços secretos americanos e filmou os helicópteros, o fumo, o tiroteio... E testemunhou ao mundo, pois então. Grande engenhocas!

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