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A nova era
(Charleyson Costa Pimentel)

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Houve um tempo em que o ser humano dominou sobre a terra, mas seu domínio tem sido substituído.
Enquanto “brinca de Deus”, vive a construir máquinas, de forma que algumas inclusive apresentam características que se semelham as do ser humano. Na maioria das vezes, os objetivos são aumento da produção e qualidade na indústria e comércio, porém estes objetivos trazem consigo a diminuição de mão-de-obra comum e o aumento da especializada.
A comodidade de alguns poucos detentores de poder do mundo capitalista investe cada dia mais em tecnologia de inovação. O homem veio do pó e deverá retorna para ele, do pó da terra vem o aço e dele se constrói as várias máquinas e equipamentos, mas este ao contrário do homem não está destinado ao pó, é renovado e reciclado, quase eterno. Embora se tenha acabado os dias de Santos Dumont, que realizou o primeiro voo motorizado da história a bordo do 14-Bis. Sua máquina voadora resistiu aos tempos com definição em uma única palavra inovação. Já que não é possível competir com essa tecnologia o homem junta-se a ela, criador e criação, que trabalham juntos com parecidos propósitos.
Ainda se é prematuro dizer do futuro da tecnologia que avança a passos de inovação a menos de milésimos de segundo, porém já se é sano dizer que o trabalho braçal humano ainda será extinto. Quanto à junção homem e máquina torna-se no mínimo curiosa, de máquinas e equipamentos a peças humanas. Quem nunca ouviu falar sobre alguém com placa de metal na cabeça ou parafusos? Antes eram apenas muletas, cadeiras de rodas, óculos e algumas próteses simples, hoje entre tantas “peças humanas” está o coração artificial, considerado comum e ainda pernas e braços mecânicos instalados a seres humanos.
Alarmante é a atualidade onde seres humanos contratados pra pensar escutam falar sobre projetos de inovação tecnológicos para o mesmo fim. Hoje se diz que as máquinas não serão capazes de amar, mas até quando?



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