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A Filosofia Tolteca
(Don Miguel Ruiz)

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Os 4 Compromissos - O Livro da Filosofia ToltecaOs toltecas foram conhecidos no sul do México há milênios como um povo de sabedoria. Antropólogos descrevem os toltecas como uma nação ou raça, mas, de fato, eles eram cientistas e artistas que integravam uma sociedade que usava e mantinha a sabedoria transcendental e as práticas dos seus ancestrais. Viveram como mestres (nagual) e estudantes em Teotihuacan, uma cidade que existiu há muito tempo atrás situada nas pirâmides bem perto da Cidade do México, era tida como o local onde o 'Homem se Torna Deus'. Os nagual foram obrigados a ocultar sua sabedoria ancestral e a sobreviver na “sombra”, ao longo de milhares de anos. A dominação pelos povos europeus, aliada ao emprego equivocado de um pequeno grupo de iniciantes, obrigou sonegar informações preciosas daqueles despreparados para empregá-las com discernimento e lucidez, ou daqueles que pretendiam aplicar essas informações para privilégios e oportunidades próprias.Por sorte, o sábio esoterismo dos toltecas já estava bem disseminado naquela cultura e passou de geração em geração para diversas e distintas castas dos nagual. Mesmo tendo permanecido encoberta por séculos sob um véu secreto, as velhas predições e profetizações anunciavam sempre a chegada de uma época em que esse sábio conhecimento teria que ser novamente resgatado para ser devolvido a todos.No ano de 1995, Don Miguel Ruiz, um nagual, na obra “Os Quatro Compromissos – O Livro da Filosofia Tolteca”, compartilha os ensinamentos poderosos dos toltecas.A filosofia tolteca não é uma religião, mas está fundada na verdade essencial de todas as tradições espirituais existentes e valida todos os mestres espirituais que já passaram pelo planeta. Envolve o espírito e é mais acertado afirmar que é uma alternativa de vida que se reconhece pelo fácil acesso que proporciona à questões como a felicidade e o amor. Os 4 acordos sugeridos como verdadeiros compromissos pessoais são os seguintes:1 – Seja impecável com sua palavra – O primeiro é considerado o mais importante e também o mais difícil de cumprir. Parece simples, mas é extremamente poderoso. A palavra é o poder que temos de criar, é o dom que vem diretamente de algo superior a nós, qualquer que seja o nome que demos a Ele, Deus, Alá, Pai, Criador, Cosmos ou Universo. A palavra não é apenas um som ou um símbolo escrito. A palavra é força; é o poder que possuímos de expressão e comunicação, de pensar e de criar os eventos da nossa vida. A palavra seria a mais poderosa ferramenta que possuímos como seres humanos. Porém, como uma espada de dois gumes, a palavra pode criar o sonho mais belo ou destruir tudo ao nosso redor. Os três compromissos seguintes na verdade se originam do primeiro. 2 – Não leve nada para o lado pessoal - O que quer que aconteça com você, não tome como pessoal. Nos mais diversos círculos de nosso relacionamento, a todo instante estamos interagindo. Entretanto, nem sempre sabendo separar correções de caráter profissional das críticas à nossa maneira de ser. Há aí uma grande diferença. Difícil não recebermos uma simples orientação como “cobrança exagerada”.Mesmo quando ocorra a crítica depreciativa, a ofensa, ou a maledicência a nosso respeito não a tomar para si. 3 – Não tire conclusões – Nós temos a tendência para tirar conclusões sobre tudo e presumir sobre tudo. O problema com as conclusões é que acreditamos que elas são verdadeiras. Poderíamos jurar que são reais. Tiramos conclusões sobre o que os outros estão fazendo e pensando – levamos para o lado pessoal -, então os culpamos e reagimos enviando veneno emocional, com nossa palavra. Por isso, sempre que fazemos presunções, estamos pedindo problemas. Muitas tristezas e dramas que passamos foram causados por tirar conclusões e levar as coisas para o lado pessoal. Sempre é melhor perguntar do que tirar conclusões, porque as suposições nos predispõem ao sofrimento. 4 – Sempre dê o melhor de si - Esse compromisso permite que os outros três se tornem hábitos profundamente enraizados. Refere-se à ação dos outros três. Sob qualquer circunstância, sempre faça o melhor possível, nem mais nem menos. Porém, tenha em mente que o seu “melhor” nunca será o mesmo de um instante para outro. Tudo está vivo e mudando o tempo todo; portanto, fazer o melhor algumas vezes pode produzir alta qualidade e outras vezes não vai ser tão bom. Nosso “melhor” vai depender de estarmos nos sentindo felizes ou aborrecidos, zangados ou eufóricos. Por isso os toltecas sugerem fazer o melhor que pudermos no tempo que pudermos. Simplesmente, dê o melhor de si – em qualquer circunstância da sua vida. Não importa se você está doente ou cansado, se der sempre o melhor de si, não haverá forma de julgar a si mesmo. E se não julga a si mesmo, não há forma de ficar sujeito à culpa, ao arrependimento e à autopunição.Os Quatro compromissos são um sumário do domínio da arte da transformação íntima que cada criatura deve buscar.



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