União estável entre homossexuais
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A grande maioria de nós, seres pensantes, é sabedora dos conflitos promovidos pela nossa sexualidade, desde os tempos mais remotos de nossa história. O mundo tem buscado ao longo do tempo, estabelecer padrões de convivência para o bem maior da humanidade. Certamente, uma dessas providências pautadas, é a identidade sexual dos indivíduos que, está diretamente ligada na sua liberdade ou não, de expressão.
Não resta dúvida de que temos uma sexualidade definida e classificada como maioria, que são os heterossexuais. Todavia, o número ascendente de homossexuais no planeta, tem provocado mudanças legais em vários países, desde os primórdios Países Baixos ( Holanda ), até o Brasil que, no último dia cinco de maio vigente, em votação vultosa no STF, assegurou aos homossexuais, o direito de terem uma União Estável reconhecida legalmente. O referido direito até então, contemplava apenas os heterossexuais. Doravante, se faz necessário, além da aplicabilidade da lei, que se abra um leque de reflexões sobre a temática, em todas as instâncias da sociedade, principalmente por se tratar de um grupo minoritário da mesma, que, embora em notório crescimento, ainda é alvo de fortes rajadas de preconceitos.
Vivemos num país mundialmente conhecido por sua religiosidade. Talvez por isso, sejamos um dos mais resistente em aceitar essa nova realidade que, a passos largos, finca bandeira em todos os solos. No entanto, a dianteira foi tomada na aprovação da lei, é uma questão de justiça. Não é mais possível caminharmos de encontro à ignorância absoluta dos fatos. Fazer de conta que a homossexualidade é uma enfermidade e, como tal, deve ser tratada, é inconsebível hoje. A união estável entre casais do mesmo sexo, ou casamento civil, como comumente é conhecido, só repara o mínimo do rol de injustiça sofrido pelos homoafetivos, ao longo de todo o tempo. Castrados de tudo e por todos, no tocante à sua sexualidade, essa com certeza é a maior conquista dos casais homossexuais de nosso país, que terão ao amparo da lei, toda liberdade de se expressar e ser reconhecido como uma classe e não subclasse que são. Podendo assim aflorar, sair dos casulos que tanto os angustiam. Liberdade! Liberdade! Ainda que tardia, porém melhor que nunca. Esse talvez seja o grito mais entoado pelos homossexuais, no momento. Que essa liberdade seja usufruída com muita responsabilidade, bom senso e consciência de que todo direito vem encrostado de um dever. de que a lei tem lá suas diferenças da religião e essêncialmente que, o respeito às tendências individuais precisam ser preservados. Entendido isso, a comunhão chega fácil, fácil.
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