A Historia dos Medicamentos no Brasil - I
(Mari Elizabeth Menda)
1. INTRODUÇÃO
O processo saude-doença foi visto ao longo do tempo como um processo espiritual em que a intervenção divina tinha grande determinação na sua cura, dessa forma os rituais combinados ou não comsubstancias podem ser percebidos como um preussor dos medicamentos atuais. Nas antigas civilizações encontram-se registros historicos da preocupação do homem com os medicamentos, na Mesopotamia produziu-se o priomeiro Compendio farmaceutico e nele encontrava-se trinta tipos de diferentes formas farmaceuticas de origem vegetal, animal e mineral. Originado no Egito o Papiro de Ebers, descoberto em 1972, é a mais importante referecia Historica da epoca, cointendo uma coleção de 811 prescrições e 700 medicamentos, na historia da China um compendio no qual são descritos 1000 plantas, 450 substancias animais e 11.100 prescrições. a civilização grega por meio de Hipocrates levou o medicamento e sua ação a passarem a ser instrumento de pesquisa atrelado ao processo de recuperação da saude ao longa das diversas civilizações ate os dias atuais
II. OS EUROPEUS DESCOBREM A MEDICINA DOS PAJES
Na epoca do descobrimento do Brasil quase não existia em Portugal a profissão de medico e farmaceutico, e a botica era um oficiio modesto. As expedições que chegaram a terra nocva não trouxeram nenhum boticario e os Jesuiotas eram responsaveis pela saude da tripulação e traziam algumas drogas indispensaveis a travessia do Atlanmtico. ao chegarem ao Brasil passaram a usar algumas plantas medicinais. Assim tabem fizeram os proimeiros povoadores aqui deixado por Martim Afonso, utilizavam os recursos da natureza para combater as doenças, tratar os ferimentos e neutralizar dolorosas picadas de insetos, muitos deles coseguiran se integrar no novo mundo aprendendo com os pajes as formulas necessarias para seus males.
Os recursos naturais do novo continente chamarama atençãodos estudiosos logo apos o descobrimentop, os habitos dos povos pre-colombianos , a vasta fauna e flora das americasja siinalizavam o potencialpor ser descobeto e transformado em remedios.
A populçao daqui vivia muito melhor e era mais limpa que os europeus: tomavam banho todos os dias, enemas de boprracaha eram usados para purificar o corpo, uma substancia produzida por fomigas era utilizada parea para sangramentos. Os indios estavam habituados a banhos de vapor e saunas enriquecidops com ervas aromaticas, li8mpavam a boca e os dentes com resinas e gomas, como o chicle, quew é considerada uma invenção indigena.
Em 1508, grande quantidade de madeira de guaiaco já era levada para a Europa, onde era aplicada no tratamento da sifilis. Em 1546 a casca da Chicona e a salsaparrilha eram usada para tratar de doenças febris, a medida que prosseguia a colonização do mundo tropical, a demmanda pelas duas ervas se ampliou tanto que se temia pela sua extinção. as expediçoes portuguesas que chegavam ao litoral brasileiro para negociar com os indiostraziam sempre um cirurgião barbeiro e sua botica ( caixa em quwe eram guardada as dro9gas e os medicamentos mais necessarios). logo as boticas construidas de tamanho variado em madeira ou folha de flandres passaram a ser levdas no lombo do burro por curandeiros ambulantes que percorriam as povoações e as fazendas vedendo porç~~oes e preparados para todas as doenças humanas e de animais.
Thome de Souza, em 1549, para tomar posse do Governo Geral trouxe em torno de mil pessoas entre civis e militares para se instalarem na Capital do governo Geral em Salvador, junto com eles vieram tambem os jesuitas chefiuados po Manuel da Nobrega e o corpo sanitario da grande armada era composto por um boticario, Diogo de Castro. a armada não possuia nehum fisico, nome dado ao medico naquela epoca. O Fisico-mor só apareceria em 1553 com Duarte da Costa. Os Jesuitas queneram muito praticos construiram enfermarias e boticas em seus colegios e dividiram as tarefas: enquanto um cuidava dos doientes o outro preparava os remedios;Jose de Anchieta é considerado op p´rimeiro boticario de Piratininga, pois observando a medicina indigena manipulava medicamentos de grande serventia, sendo considerado o patrono da farmacia brasileira
A farmacia nasceu no Brasil, portanto, principalmente poor causa da necessidade. A principio os medicamentos vinham do Reino já prontos, mas piratas do seculo XVI e as dificuldades da navegação impediam com frequencia a vinda dios navios de Portugal e era preciso manter os estoques. Foram os Jesuitas os primeiros botiocariops da Nova Terra e nos Colegios da Compahia de Jesus ficavam as primeira boticas, onde se encontravam drogas e medicamentos vindos da Metropólke e as plantas mediicinais dos indigenas da terapeutica empirica dos pajes de eficiencia comprovada.
Notaveis chegaram a ser as botyicas dos Jesuitas da Bahia, de Olinda, do Recife, do Maranhão, do Rio de Janeiro e de São Paulo. a medida que a colonização se expandia, as boticas se multi
´plicaram de norte a sul, dirigidas por boticarios aprovados em Coimbra pelo Fisico-mor do reino ou por seu delegado-comissario na capital do Estado do Brasil. esses boticarios obtinham com facilidade sua ncarta de aprovação e eram profissionais empiricos, as vezes quase analfabetos, treinados apenas para a manipulação de medicamentos corriqueiros. Haviam tambem os cirurgiões barbeiros, que alem de fazer sangrias, vendiam remedios, eos vendedores ambulantes que ofereciam medicamentos para uso humano e veterinario. A pooipulação tambem podia recorrer as boticas dos colegios jesuitas, dos hospitais militares e as boticas paryticulares de fazendas, presidiso e conventos. fazendeirtos, senhores de engenho e outros proprietarios rurais tambem tinham suas bopticas em seus doiminios.
Na falta de botica as lojas de qualquer ramo vendiam medicamentos.
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