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O Pássaro Azul
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O Pássaro Azul é um filme encantador. Sem muitos efeitos especiais, é simples, mas faria sucesso entre crianças e adultos ainda hoje , caso fosse refilmado. É um filme que transmite uma grande lição de vida, enquanto vai descortinando o Mundo dos Espíritos, em vários aspectos.

A busca pelo pássaro azul, (símbolo da felicidade), é desenvolvida em várias etapas, sob a orientação e proteção de um Espírito iluminado (linda jovem), que se chama Luz. A passagem das crianças para o mundo Espiritual tem a porta de entrada (simbólica) pelo cemitério. A busca se inicia no Passado ou na Terra da Lembrança, onde as crianças reencontram seus avós, já desencarnados, residindo numa casa confortável e alegre do Plano Espiritual. A avó, em resposta a uma pergunta da netinha, se eles estavam mortos, diz-lhe: “só morremos quando somos esquecidos na Terra.”

Em seguida, visitam a Terra do Luxo, com as recomendações de cautela da Mentora para que não se demorassem muito lá, onde poderiam ficar para sempre. Numa mansão luxuosa, onde há falta de calor humano, logo as crianças se desencantam e fogem. Após essa retirada, o velho anfitrião, que lá reside, desabafa: “Elas estão muito novas para se acostumarem aqui e nós já estamos velhos, incapazes de deixar esta moradia.”

Por último, sob a supervisão de Luz, as crianças sobem as escadas em direção ao Futuro. E ficam surpresas ao encontrarem um amplo salão com dezenas de crianças e jovens. Logo Mityl e Tytyl são reconhecidos como “crianças vivas” (encarnadas). As “crianças mortas” (desencarnadas) lá estão, trabalhando e estudando, com a esperança de renascerem. Elas dizem que têm de esperar sua vez. (Conforme nos ensinam Crianças no Além e Escola no Além, livros psicografados por Francisco C. Xavier.)

Há uma cena dramática quando uma das meninas reconhece Mityl e Tyltyl como seus futuros irmãozinhos. Ela, então, afirma: “Acho que, dentro de um ano, serei irmãzinha de vocês. Mas, ficarei pouco tempo.” Um dos jovens, repleto de idealismo, compara suas vidas atuais (livres, iguais e unidos) com a vida terrena e pretende trabalhar pela melhoria da vida na Terra quando encarnar, mesmo sabendo que poderá ser incompreendido e, mesmo, destruído. Por seu grande idealismo, recebe palavras gentis e de encorajamento da linda menina Mityl.

Em dado momento uma porta do grande salão se abre, e surge um respeitável senhor, de longas barbas, que passa a ler, num pergaminho, os nomes das crianças e jovens destinados a “descerem” (reencarnarem). E, logo póximo à porta, um lindo barco se estaciona para recebê-los. A separação de um casal de jovens, que se amam muito, traz abundantes lágrimas e até desespero da moça, que ainda permanecerá algum tempo no Além.

Depois de tantas aventuras, Mityl e Tyltyl voltam à crosta, com outra visão da vida, especialmente ela, profundamente renovada, sendo conduzidos até à porta do modesto lar de ambos, pela Mentora Luz. Com palavras de esperança, esta conforta as crianças, que não queriam se separar dela, e Luz diz à menina: “estarei em cada bom pensamento de sua alma.”

O Pássaro Azul surpreende pelo seu conteúdo espírita. Até o lindo barco deixa de ser fantasioso, se lembrarmos da narrativa de André Luiz, no cap. 36 do livro Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier. Finalmente, ao despertar no aconchego carinhoso do lar, Mityl recebe a lição inesquecível do pássaro azul.

EUA, 1940. Direção de Walter Lang. Com Shirley Temple, Johnny Russell.



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