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Escola é determinante para o fim da homofobia
(Priscilla Borges)

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Priscilla Borges (iG Brasília; 26/05/2011; link abaixo) faz anotações sobre o que especialistas dizem sobre a suspensão da distribuição do kit contra a homofobia (recentemente vetado por Dilma Rousseff, após pressão política e religiosa) nas escolas públicas. Ela cita, principalmente, Gustavo Vascari, para quem aqueles que têm mais tempo de escolaridade tendem a discriminar menos, apesar do reconhecimento de que, sem o apoio da sociedade e das famílias, a escola não tem a capacidade de, sozinha, fazer um combate eficaz ao preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis.De fato, a conclusão é a de que o contexto escolar é o mais eficiente para diminuir ou eliminar a homofobia. Segundo Priscilla Borges, essa é a conclusão de um estudo feito pela Fundação Perseu Abramo, em conjunto com a Fundação Rosa Luxemburgo Stiftung (RLS), em 150 cidades de todas as regiões do Brasil. Seu coordenador, Gustavo Vacari, afirma que a discussão acerca dsse tipo de discriminação deve estar presente nas salas de aula, desde as séries iniciais.Na verdade, segundo os pesquisadores, “há uma grande diferença de preconceito entre quem nunca foi à escola e quem concluiu o ensino superior”, em termos percentuais. Esse resultado aponta para a confirmação de que, “além de ser um espaço para convivência com as diferenças, a escola pode promover o debate de forma educadora e transformar a percepção de preconceitos arraigados à população”. Em que pese a constatação de que os brasileiros ainda não têm um nível satisfatório de tolerância para com as preferências sexuais de membros da família, de colegas de trabalho ou de vizinhos, iniciativas legais e culturais têm sido adotadas. Exemplos concretos são a aprovação da lei que regula a relação estável entre pessoas do mesmo sexo no país e a iniciativa (apesar de abortada) do Ministério da Educação de adotar um kit contra a homofobia nas escolas públicas de ensino médio.É fato que muitos criticaram a adoção do kit e a aprovação da lei sem antes saber seu conteúdo específico. Afinal, a ignorância, na maioria das vezes por quem tem pouca escolaridade, é sempre a marca registrada do preconceito e da discriminação, seja contra quem for.



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