Resumo de Alfama- Análise do Comércio -

O comércio no bairro de Alfama é muito virado para turistas pois o bairro recebe por ano milhares de visitas devido às suas características urbanas e, por ser um bairro histórico da cidade de Lisboa. Assim, podemos classificar o seu comércio em 4 unidades: restauração/bares, lembranças, mercearias de bairro e outros.Os restaurantes do bairro de Alfama servem a típica comida portuguesa, porque muitos dos turistas que por ali passeiam, é desse género que vão em busca. Isto não inviabiliza o facto de haver uns quantos restaurantes indianos ou chineses na zona.Numa conversa com um proprietário de um restaurante tipicamente português, ficámos a saber que os pratos mais servidos e, que são mais pedidos por turistas são: cozido à portuguesa, o bacalhau com grão e até mesmo a alheira de Mirandela. Os bares da zona são cada vez mais, sendo que muitos deles chegam a servir refeições ao jantar, prolongando-se abertos até tarde. Quanto ao comércio de pequenas lembranças é marcado por muitas lojas junto às vias principais como a Rua do Limoeiro ou o Largo das Portas do Sol. Este comércio vai desde a venda de postais, a imanes para os frigoríficos ou, até mesmo de lembranças mais valiosas, como a venda de azulejos antigos ou de peças de Cerâmica da Fábrica de Bordalo Pinheiro. A maioria dos comerciantes que vende estas pequenas lembranças é de nacionalidade indiana e, são claramente eles que dominam esse mercado. As mercearias do bairro são cada vez menos. Com a perda muito acentuada de população não vão resistindo ao avanço das épocas. Muitas das que existem já são de novos proprietários e, em que o seu público-alvo não é a população residente, mas os estrangeiros que por ali passam. Isso é perceptível pela pouca variedade das mercearias que vendem, que não vai além do bacalhau, das águas, dos vinhos, da fruta, a um preço muito exagerado, e do pão. As mercearias que vendem para os residentes são geridas por pessoas já acima dos 55 anos, muitas delas à espera da reforma. São estas mercearias, que ainda fazem entregas ao domicílio, que auxiliam os muitos idosos que se encontram presos em casa pelas suas condições físicas. Como a maioria dos edificados não tem elevadores e, como muitos dos idosos não podem fazer grandes deslocações ora pelas suas condições debilitadas ora pela topografia das ruas, as entregas são levadas a casa. Contudo, para quem se pode deslocar, na Estação de Santa Apolónia há um grande supermercado e, na freguesia contínua, na Graça, também.O outro tipo de comércio é variado mas muito escasso como: os talhos, peixarias, farmácias.

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