A VIDA E O MUNDO DAS FADAS
(Geoffrey Hodson)
Eis um domínio que costumamos considerar como fazendo parte do imaginário - fadas, duendes, gnomos - infantil ou, vá lá, para os mais fundamentalistas, lendas... mas, se calhar, é tempo de revermos estes conceitos numa atitude mais aberta, liberal, sobretudo agora que tanto se fala de energias seja lá isso o que for.
Sendo certo que, à luz do conhecimento científico, fadas, gnomos, elfos, duendes, etc., não passam de contos de embalar porque não se veem e, portanto, não existem. No entanto, segundo Geoffrey Hodson, as coisas não são assim. Ele observou estes seres durante um período vasto de tempo, em vários locais e estações do ano, para poder descrevê-los com exatidão e ao pormenor em termos de fisionomia, temperamento, vestuário, sociabilidade, tarefas que desempenhavam...
Enquanto leitores poderemos sempre questionar: «Observou-os como? Ao microscópio. ao telescópio?»
Obviamente que não a todas as interrogações. Observou-os, tanto quanto me foi dado perceber, num estado alterado de consciência. «Ah! Está tudo explicado», pensarão os céticos. Mas a esses digo que esse estado alterado de consciência não foi provocado por nada na veia, nem por copos a mais. Do que se tratou foi de um estado meditativo, para ser de mais fácil explicação uma vez que, julgo, não será novidade para ninguém que muitas pessoas meditam, recolhem-se em si, param a mente e, ao fazê-lo, contactam realidades interdimensionais muito para além daquela em que vivemos que, como se sabe, apenas enxerga comprimento, largura e altura, a chamada 3D.
Não estou a argumentar no sentido de provar a existência, a tal o meu engenho e arte não chega, de duendes, uns seres que, ao longo de séculos, parecem vestir os mesmos modelos: casaco castanho, botões brilhantes, enfeites em verde, calças castanhas até ao joelho, meias num tecido grosso e botas de agricultor, barrete na cabeça, usando alguns um chapéu de abas curtas, com aventais iguais aos dos ferreiros de épocas remotas, baixotes (30/50 cm), atarracados, corpos grossos, ou sequer de gnomos, de elfos. A reter que todos estes chamados espíritos da Terra são feéricos. Não existem matulões de cortar a respiração. Belas só as fadas, criaturas diáfanas, com asas, cores cristalinas nos mais belos tons, seres igualmente minúsculos às quais está atribuída a tarefa de harmonizar a Terra.
... Mas, retomando a ideia, não estou a argumentar no sentido de «convencer» alguém da existência destes espíritos da Natureza que ancoram e servem a Terra enquanto ser vivo, que arrumam aquilo que os humanos predadores vão destruindo. Efectivamente, para aceitarmos a existência de todos estes seres, se calhar, muitos de nós, temos de comer muita papa maisena, como dizia o outro, ou abrir a mente a escopro para entrar lá dentro que não estamos orgulhosamente sós tipo isto é tudo nosso, fartar vilanagem. Não, ao que parece, a Terra é um mundo oco, com outros habitantes mais pequenos e maiores e, seguramente, muito, muito mais desenvolvidos.
Declaro que nunca encontrei uma fada, ou um gnomo, ou um duende, ou um elfo, ou um deva, ou uma ondina (espírito da água) ou uma salamandra (espírito do fogo) - não é essa que está a pensar - e caminho muito pela floresta, pelos jardins, pelos bosques, junto dos ribeiros, mas... a esperança é a última a morrer. Todavia, é com a mesma integridade, convicção e humildade que me incluo no clube daqueles que dizem «que os há... há», basta olhar para a beleza das flores, das árvores, das folhas verdes a murmurar, dos bosques, das albufeiras com pontinhos minúsculos a cintilar... Só pode!
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