Resumo de Educação. O que fazer para tirar o Brasil do atraso

A bandeira do senador Cristovam Buarque e o senso comum já sabem: a educação é o caminho para melhorar todos os indicadores socioeconômicos de um país. Ou seja, mesmo não sendo a solução em si, a educação é causa de soluções para várias mazelas e merece investimentos massivos, como os desejáveis 10% do PIB. Daí a relevância da edição 053 da revista Caros Amigos (maio de 2011), especialmente dedicada ao tema Educação, com um subtítulo sintomático: “O que fazer para tirar o Brasil do atraso”. Não se trata de propaganda para a revista, mas minha forma de entrar numa campanha que se avoluma no Brasil em favor de mais investimentos qualitativos e quantitativos.De fato, conforme editorial da própria revista, “todos, do mais elitista e rico empresário ao mais explorado trabalhador, admitem que o investimento em Educação é urgente e essencial para tirar o Brasil de vergonhoso atraso secular”. Porém, o que se vê na prática é a histórica promessa, sempre postergada, de políticos em campanha eleitoral em todos os níveis de poder de que mais investimentos serão feitos no sistema educacional.A receita para o sucesso na educação parece já ser conhecida de todos, como lista o editorial da revista: além da destinação, já mencionada, de mais de 10% do PIB para a esfera educional, “investir na capacitação e na remuneração dos professores, dotar as escolas com tecnologia de ponta e sintonizar o sistema de ensino com o projeto de desenvolvimento político, econômico e social do país”. Parece uma proposta ambiciosa, especialmente quando nem conseguimos acabar com o analfabetismo, mas é o caminho que países bem sucedidos seguiram. Em suma, esse dossiê especial da revista Caros Amigos pode ser utilizado como panfleto em nome da melhoria da Educação, através de reportagens variadas sobre o tema, além de artigos de especialistas brasileiros em educação, tais como Demerval Saviani, Moacir Gadotti, Lisete Arelaro, Sérgio Haddad, Roberto Leher, Rodrigo Ciríaco, Roseli Caldart, Otaviano Helene, Luiz Carlos de Freitas e Gaudêncio Frigoto.Professores, alunos e agentes sociais em geral devem se manter em constante estado de campanha a favor da educação. A leitura de textos como esses oferecidos por essa revista pode ser um bom ponto de partida.

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