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Palocci e sua Fortuna!
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       Não é de hoje que notícias do aumento de patrimônio em desacordo com a renda mensal de deputados, governadores, prefeitos,..., são dadas ao conhecimento público. Tirando alguma precipitação ou erro de fato de algum jornalista na divulgação de informações incorretas, a verdade é que a grande maioria destas notícias confirmou-se ser verídica através das investigações promovidas pelos órgãos governamentais competentes.
        Embora recebam belíssimos salários, vantagens e uma série de mordomias, um grande número daqueles que abraça a carreira política não o faz por espírito público ou patriotismo, infelizmente. Lá estão para gozar de uma gama de benefícios, além do ganho pecuniário, e por vezes, o que é pior, alguns se envolvem em ilicitudes.
       Seria leviano e açodado afirmar-se que este seja o caso do Palocci, mas que é extremamente incomum alguém multiplicar por vinte o próprio patrimônio em um período proporcionalmente curto de quatro anos, isto sem dúvida é. A cada ano Palocci foi capaz de multiplicar por cinco o próprio patrimônio. É fantástico! Porém, creio, que as autoridades competentes já estejam investigando e pelo que acompanho, Palocci tem tido todo o espaço necessário para explicar-se.
        O mal uso  do dinheiro público é algo relativamente comum por parte considerável de nossos governantes: obras abandonadas ou realizadas em ritmo muito lento, superfaturamento, licitações públicas fraudulentas, desvios de recursos e assim vai. É muito triste mas historicamente a vida pública brasileira está recheada de tais exemplos.
        A solução caminha por dois procedimentos no meu entender: o repressivo, através da polícia e Ministério Público e o educacional. O primeiro já vem em curso, inclusive com a prisão de alguns envolvidos e outros dos quais respondendo a processo em liberdade, com todos os acertos e erros que o nosso aparato jurídico contém. 
        Porém, creio que seja por intermédio das ações educacionais de valorização do dinheiro e do patrimônio públicos é que venhamos a ter resultados melhores e mais duradouros.  Para se ter uma idéia uma frase que infelizmente é recorrente em nosso dia a dia e que demonstra a desinformação de boa parcela da sociedade brasileira, diz respeito à nossa educação e saúde públicas. Frase esta expressa pelo governo e por muitos de nossa população. Vamos a ela: “Escolas e hospitais públicos e gratuitos”. Públicos sim, pois tanto o mais modesto dos trabalhadores quanto o mais destacado dos empresários, podem se utilizar dos hospitais e escolas públicas.
        Todavia, estes bens públicos jamais foram gratuitos. Nenhum Presidente da República, Governador ou Prefeito investiu do próprio dinheiro nestes bens. Os recursos necessários sempre procederam dos diversos impostos que todos nós pagamos, tais como: imposto de renda, ICMS, IPTU, IPVA, entre outros. Este tipo de frase não contribui para uma maior consciência e valorização da coisa pública.
       Portanto, temos ainda um caminho longo a percorrer de modo que os recursos públicos sejam tão valorizados quanto aqueles oriundos da iniciativa privada.  
    



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