O Código Da Vinci. Dan Brown
(Dan Brown)
A busca do Santo Graal tem sido um tema encantador há séculos para leitores e, mais recentemente, também para telespectadores. É nessa linhagem que se insere a obra de ficção de Dan Brown O Código Da Vinci (editora Sextante, 2004; 423 p.), que também foi adaptado para o cinema, com Tom Hanks no papel principal. Historiadores da arte, simbologistas e teóricos da conspiração em geral encontram nessa narrativa matéria para pensar, embora quase tudo seja fruto da imaginação do autor.Robert Langdon, professor de Harvard, está em Paris, onde realiza uma palestra. No meio da noite, ele é acordado por um telefonema da polícia francesa, que o informa da morte de Jacques Saunière, curador do famoso Museu do Louvre. Por sua expertise, Langdon é convidado a dar suporte à investigação, a começar pelas mensagens cifradas na arrumação e nas marcas no corpo do morto.De colaborador a principal suspeito, Langdon conhece a neta de Saunière, a criptógrafa Sophie Neveu, da polícia de Paris, que o alerta. Conseguem fugir secretamente do museu e continuam as investigações paralelas, quando encontram uma chave dourada, que havia sido deixada para Sophie pelo avô, antes de morrer. Essa chave é usada para abrir um cofre num banco suíço no qual encontram um aparelho estranho chamado de criptex, utilizado para armazenar documentos secretos.Mais uma vez os dois conseguem fugir, quando o banco é cercado pela polícia, e seguem para uma propriedade no interior que pertence a Sir Leigh Teabing, que lhes dá outras informações sobre a história do Graal. Aí se encontra o toque mais original da ficção de Dan Brown nessa obra: Teabing afirma que o Graal não se refere a um objeto, mas a um segredo mantido escondido há dois milênios: Jesus Cristo foi casado com Maria Madalena e teve pelo menos um filho com ela. É feita a revelação de que Jacques Saunière era o líder do grupo secreto – o Priorado de Sion – responsável pela proteção desse segredo. A sequência de pistas que levam a pistas e de perseguições alucinantes os levam à Abadia de Westminster, com o objetivo de encontrar a resposta para um dos enigmas finais contidos no criptex. Sobre o assassinato de Saunière, prova-se que o cérebro por trás da conspiração era de fato Teabing, que fingiu um sequestro para despistar a polícia. Mas ele acaba preso.Numa antiga igreja na Escócia, eles encontram a avó e um irmão de Sophie que se acredita estarem mortos há muito tempo. Conclui-se que Sophie é, na verdade, a herdeira do sangue real de Cristo. Sua família foi dividida para proteger e ocultar suas verdadeiras identidades. Finalmente, Langdon reconhece que o Graal está enterrado sob as pirâmides de vidro na entrada do Louvre. Ele deixa que o segredo permaneça oculto.Uma obra escrita com uma “intenção” cinematográfica deliberada. No mínimo, entretenimento de primeira qualidade, tanto em texto quando em imagens.
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