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Estagios de desenvolvimeto de Kohlberg
(LINDA)

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1.1. A Consciência Moral: Etapas do seu desenvolvimento

Antes mesmo de tecer qualquer consideração sobre o assunto em causa, convém que busquemos uma clarificação conceptual do que seja a consciência. Terminado este exercício, seguramente, abrir-se-nos-ão as portas da compreensão.
Chama-se consciência ao conhecimento concomitante ou cumulativo dos próprios actos ou estados internos no preciso momento em são vividos ou experimentados.
E a consciênica moral, que vem a ser? Esta, é uma espécie de juiz ou voz interior que, ora gera em nós, sentimentos de tristeza, alegria, ora grandes remorsos ou arrependimentos.
A consciência mostra-se ser fundamentalmente uma voz interior que diz “NÃO”. Não aos maus actos e comportamentos desviados. Mas para se chegar a esta forma de consciência moral tem que se passar por uma lenta evolução, porque a formação de uma consciência moral sujeita-se a várias etapas, as quais dependem dos tipos de relações sociais em que o indivíduo se insere e ao tipo de cultura em que vive, etc.
A consciência moral é uma dádiva da própria natureza e que devemos saber ouvi-la e segui-la, porque pressupõe o que é correcto e incorrecto para cada indivíduo. Ela actua como um conselheiro interior que emite conselhos e orienta as nossas acções indicando-nos o melhor caminho!
‘A consciência moral desempenha simultaneamente as masi diversas funções: antes da acção (consciência antecedente) é legisladora e guia; durante a acção (consciência concomitante) é força estimulante e moderadora; depois da acção (consciência consequente), testemunha e juiz. Testemunha, a consciência moral reconhece-se autora dos seus actos e deles responsável enquanto por ela livremente postos. Juiz, porque sanciona, aprovando ou reprovando’.

1.2. Estádios do desenvolvimento moral na perspectiva de Lawrence Kohlberg

Kohlberg identificou três (3) níveis de desenvovimento moral. Cada um desses níveis encontra-se subdividido em dois (2) estádios, fazendo assim, na sua totalidade seis (6) estádios, que a seguir pasamos a descrever.
1. Moralidade da punição e da obediência – as consequências físicas determinam o que é certo. Aqui, a acção é expressamente motivada pelo medo.
2. Moralidade no hedonismo instrumental – aquilo que satisfaz as necessidades próprias é o que é certo.
3. Moralidade do “Bom rapaz ou Boa rapariga” – a manutenção das boas relações com os outros e a obtenção da sua aprovação é o que é certo.
4. Moralidade da manutenção “da Lei e da Ordem” – a obediência à autoridade e o cumprimento do dever é o que está certo.
5. Moralidade do contrato, dos direitos e da Lei democraticamente aceite – os padrões examinados criticamente e apoiados pela sociedade, entendida como um todo, determinam o que é certo.
6. Moralidade dos princípios individuais da consciência – a decisão da consciência de cada um, conforme os princípios por si eleitos, com fundamento na compreensibilidade lógica, na universalidade e na consistência, determina o que é certo.



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