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Facebook viola a privacidade de usuários... e nós gostamos
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  Queremos lá saber que o Facebook viole a nossa privacidade! Por amor de Deus, que importância pode ter uma violaçãozita dessas se pensarmos que esta querida rede social transforma a nossa condição de «caganitas» (no bom sentido do termo, sublinho) anónimos, sorumbáticos, desempregados, endividados até à geração de bisavós em cidadãos encadernados numa bela fotografia que até podemos ir mudando com as estações do ano? Que importância tem, digam lá? Ou seja, como dizem alguns publicitários espertos e entendidos na matéria: «Podiamos viver sem o Facebook?» Pois... Não era de todo a mesma coisa! Como faríamos 5000 amigos? Como publicaríamos as nossas excelentes fotos dos almoços em família, entre amigos, do chichi encostado à árvore, do cão a fazer có-có na rua e nós a dar de frosques e a olhar para o lado ou a assobiar como se não conhecêssemos o bicho de lado nenhum? Ah, pronto, essas não se publicam, mas publica-se o canário, o periquito, a ida à praia, ao campo, sozinho, acompanhado... Podíamos viver sem esta exposição mediática? Podíamos passar sem a publicação dos nossos poemas preferidos, vídeos de enxertos de porrada e outras aberrações semelhantes? Poder, podíamos mas era quase como viver num deserto, o pessoal não se animava, não partilhava citações lindissímas, só lhe restavam os murais nas paredes e os grafitis, não recebíamos os GOSTO de 3500 amigos com sabor a aplausos. Por favor! Como é possível perante tal evidência alguém vir dizer, armado em chico esperto, que o Facebook viola a privacidade?! Isso, senhores, é uma calúnia infame. É uma honra que 5000 amigos conheçam a minha vida, as minhas habilitações, a minha idade, onde moro, o meu estado civil, o que faço, quantas línguas falo, o que gosto e o que não gosto, quantas assoalhadas tem a minha casa, quantos namorados, se sou casado ou se vivo numa relação...
quantas vezes vou à casa de banho... Sinceramente, se isto não é uma honra pessoal, então é o quê?
Quantas pessoas é que se interessavam por estas minhas coisas se não fosse o querido Facebook? Quantas? Nem precisam responder. Se não fosse ele como é que os nossos inteligentes homens da política comunicavam com os seus concidadãos sem ninguém fazer o contraditório?
Violação de privacidade? Com franqueza! O único acontecimento na História de Portugal que talvez possa ombrear com o Facebook é OS DESCOBRIMENTOS, porque, tal como ele,  tornou os portugueses conhecidos nos quatro cantos do mundo. Com fotografia e tudo. Essa é que é essa!



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