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Vênus Negra (Vénus noire)
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Vivemos em pleno século 21 e pensamos ter já superado tudo o que antigamente abominávamos e que se praticava ao ser humano. Mas a realidade é muito mais do que os nossos fechar de olhos e o não querer ver que afinal de contas o tempo só evoluiu na forma de apresentação: o modo de agir continua o mesmo – permanecemos a ser uma sociedade muito intransigente.
Abdellatif Kechiche, realizador francês conta neste drama a história real de uma mulher do século XIX, fazendo-nos desta forma relembrar o quanto ainda temos de modificar realmente nestes longos 200 anos de progresso social.

Vênus Negra (Vénus noire) é a história de uma mulher sul-africana, que em 1810 apresentava-se nos extravagantes circos Londrinos como a Vênus Hotentote, um género de mulher gorila, feia e meio humana, enjaulada e obediente ao seu dono e domador.
Através de um negócio escuro que ela faz com o seu patrão de África do Sul, viaja para a Europa, na esperança de conseguir dinheiro e fama, para retornar ao seu país natal. Mas com o tempo, as exibições por ela realizadas, tornam-se cada vez mais violentas, tornando-se desta forma manipulada e inconsciente da sua verdadeira condição de ser humano, por pessoas que ganham muito dinheiro à sua custa, impedindo-a de receber a ajuda de quem a poderia defender.

Devidas as grandes dimensões do seu corpo, atraí a curiosidade do público e, contra sua vontade torna-se objecto a ser tocado pela plateia que assiste às suas teatrais apresentações, obedecendo
assim de uma forma cega às ordens do seu ex-patrão e actual parceiro, que vestia a pele de omador aventureiro e persistia em expor o corpo da jovem como atracção bizarra no circo. Era usada como um objecto de estudo pelos anatomistas franceses e mesmo depois da sua morte, o seu corpo continuou a servir de estudo, para provarem a alegarem de que o seu grupo étnico era um vínculo
perdido entre os africanos e os macacos.

Um drama intenso, com cenas fortes e violentas, pelas sucessivas repetições da exposição corporal de forma animalesca do corpo desta mulher. Um filme duro de contexto que nos faz pensar na sociedade em que vivemos e nos faz reflectir, pelos actos que hoje se praticam se efectivamente os tempos mudaram ou se fomos nós que continuamos arcaicos e símios, sem qualquer sinal de progresso humano.
A estrear em 24 de Junho.



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