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Brinquedos antigos
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  Barbie, Velotrol, Pegasus, Stratus, Jamanta Estrela, Comandos em ação, Futebol de botão Gulliver... nossa! quanta coisa para relembrar.
Esses brinquedos antigos fizeram parte da infância de muito marmanjo por aí, grande parte apenas como objeto de desejo.
Não dá nem para dizer que fossem "sonho de consumo", porque eles não eram baratos e as condições econômicas do Brasil e da maioria dos brasileiros das décadas de 1960, 70, 80 e mesmo 90 e 2000 não eram das melhores.
Por fim, os brinquedos "de marca", como se dizia: Estrela, Glasslite, Trol, Mimo, Atma, Bandeirantes, Gulliver etc, acabavam parando nas mãos dos coleguinhas mais bem nascidos ou de famílias melhor remediadas.
Restava à maioria de nós torcer para que algum desses nossos amiguinhos tivessem a boa vontade de nos emprestar suas preciosidades, hoje relíquias.
E, convenhamos, isso não era nada fácil de acontecer, visto que eles sempre tinham ciúmes dos brinquedos, ou sofressem da "Síndrome do Kiko", que é aquela prepotência que as crianças burguesas ou donas de um daqueles brinquedos exerciam sobre os demais, mas isso é coisa inerente do ser humano e nem dá para ser levada muito em consideração, ainda mais partindo de uma criança.
Tem que se levar em conta ainda, que os pais daquelas épocas não eram flexíveis como os de hoje, pelo menos não nos quesitos "cuidado com esse brinquedo que me custou uma fortuna", "tá pensando que meu dinheiro é capim?", dinheiro não dá em árvore",  "se quebrar vai ficar de castigo (com a variação "se quebrar vai apanhar") e, na minha modesta opinião, o pior de todos: "me dá aqui que vou esconder".
A última é a pior de todas sim, porque aí o brinquedo perde sua função principal, que é a de trazer alegria, principalmente às crianças, que são seu público alvo original.
O brinquedo escondido, e podem ter certeza que muitos o foram, e talvez ainda o sejam, inverte seu papel: de herói, companheiro, motivador de felicidade, passa a ser o bandido, o causador da infelicidade, originador da raiva contra o adulto que o escondeu, que privou a criança de sua brincadeira.
Por isso, embora economicamente falando, os brinquedos antigos à venda em vários sites especializados tenham seu maior valor por conta de seu estado de conservação, podendo custar pequenas fortunas se estiverem "sem uso" ou "na caixa", ainda acredito no valor de um brinquedo surrado, riscado, amassado, cheios de terra e riscos de caneta e mesmo quebrado, dependendo do caso.
Para mim, essas marcas do tempo significam que o brinquedo cumpriu seu papel de brinquedo, mais importante do que seu resguardo intacto à passagem dos anos, esse mais importante para os colecionadores, como investimento, do que para seus filhos, como diversão.
É mais ou menos como o livro guardado: ótimo para enfeitar a estante, mas péssimo para divulgação da arte e do conhecimento contidos dentro dele.



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