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Educação emocional adequada no crescimento da criança
(Isabel Andrea)

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 Muitas opiniões são transmitidas quanto ao seu mundo emocional e quanto ao porquê do mesmo. Todos sabemos que nos primeiros tempos de vida o seu estado é parasitário não mostrando muitas expressões nem emoções, no entanto a partir do oitava mês (poderá ser antes) as emoções manifestam-se pela sua expressividade, pelo que podemos reconhecer alegria, aborrecimento, raiva, medo, tristeza, prazer... No entanto por volta dos dois anos as emoções tornam-se mais complexas e aparecem com mais variedade que nas etapas anteriores. Nesta fase começa a vergonha, timidez ou ciúmes. O mundo emocional da criança é muito variado e vasto pois cada criança é um ser individual que possui as suas próprias especificidades pois é composto de multiplas componentes. É preciso estar atento a como cada criança constrói o seu mundo emocional e a sua capacidade evolutiva. Por volta dos três ou mesmo quatro anos começa a relacionar e a organizar as suas emoções em diversas categorias. Só entre os quatro e os seis anos a criança percebe que os seus comportamentos produzem reacções nos outros. Começa então a poder controlar os seus impulsos até conseguir uma maior estabilidade emocional e iniciar-se no desenvolvimento da sua conduta moral.
Portanto como podemos contribuir para o desenvolvimento emocional das crianças durante estes primeiros anos?


Incorporando no jogo variantes emocionais


Procurando compreender aas suas narrações imaginárias


Conversando com elas sobre as emoções que todos, adultos e crianças experimentam


Escutando com atenção as suas perguntas e dúvidas emocionais com empatia e amizade


Observando quais as emoções que se tornam para elas mais incómodas


Incentivando-as a falar e a expressar sentimentos


Proporcionando-lhes alternativas para canalizar a raiva, agressividade ou/e medo


Dando-lhes segurança e confiança


Quando as crianças nos manifestão os seus afectos ficamos sempre muito cativados por elas.É preciso estar atento a que os seus beijos, os seus abraços e as suas caricias em estado puro são as primeiras manifestações de um desenvolvimento emocional. Portanto esta é a altura de os conduzir a percebere e identificar os seus sentimentos para poderrem estabelecer boas relações com os outros
O passo seguinte vai consistir em animá-las, mas sem pressões e sempre deixando brotar a sua espontaneidade.
Seremos modelos para elas se expressarmos carinhos e:


Os amarmos incondicionalmente e sem reservas


Recordando-lhe que gostamos muito deles


Corrigindo o seu comportamento sem os humilhar quando fazem algo que está mal


Abraçando, acariciando e dando-lhes "força" com olhares de confiança, segurança e cumplicidade


Permanecendo a seu lado enquanto crescem, tanto nos êxitos como nas frustações


Quando as orientações básicas válidas para a expressão dos afectos não se desenvolvem, as crianças ficam presas no seu mundo emocional. Necessitam de bases para se sentirem seguras e confiarem em si mesmas; uma educação adequada, que fomente a sua inteligência emocional, permitir-lhes-á canalizar essas emoções e reelaborá-las mostrando-as aos outros.
Definimos a inteligência emocional como "a capacidade para supervisionar os sentimentos e as suas  emoções.
Quando educamos não podemos apenas trabalhar para o conhecimento, isto é, torna-se imprescindivel o tratamento das emoções para completar o processo global de aprendizagem.
Existem algumas ferramentas a utilizar para enriquecer a educação dos nossos filhos e favorecer-lhes a inteligência emocional.


Falar-lhes de emoções normalmente: Não falar só dos factos do dia a dia, é importante considerar os sentimentos e as interpretações do que acontece para os motivar. Assim vão enriquecendo o vocabulário e concretizando sentimentos


Ensinar a identificar as emoções e dar-lhes nome: qualquer situação é uma oportunidade nova para ensinar e nomear emoções. A familia assim também melhora as suas relações e toma maior consciência como núcleo.


Evitar fazer juízos acerca das emoções do outro: Ensiná-los a tomar consciencia de que os sentimentos não podem ser utilizados como elementos de valoração das pessoas



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