Contribuições da família e da escola p evitar e combater os distúrbio
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Nos dias atuais devido às diversas exigências que os adolescentes são submetidos, é comum que estes apresentem sintomas de distúrbios emocionais prejudiciais a saúde. Partindo do princípio que a família e a escola são o ponto central de equilíbrio da sociedade, é dever dos pais juntamente com a escola estar atentos a todas as manifestações, reações e pedidos de “socorro” dos adolescentes, percebendo suas mudanças repentinas de hábito, como também dificuldades agravantes na escola.
Abordamos a questão familiar porque é na família e subsequentemente na escola que o adolescente encontra o sustento/apoio para aos poucos ir construindo seu processo de desenvolvimento mental, psicológico e físico.
A partir do momento que os pais exigem de seus filhos muitas atividades a cumprir, ou que sejam pais ausentes que não se importam com amor e afetividade para com os filhos, possivelmente ele desenvolverá um quadro de distúrbio emocional prejudicial a sua saúde. Pois assim como o adulto o adolescente tem limites e necessita de muito amor, carinho, compreensão e comprometimento da família.
Com relação a escola, principalmente em sala de aula o professor como mediador do conhecimento e como entendedor das fases de desenvolvimento do adolescente, deve procurar estar atento aos comportamentos diferenciados do adolescente, tentando assim identificar e evitar possíveis momentos perturbadores para o adolescente. O professor precisa procurar respeitar o limite do adolescente, pois cada um tem seu tempo certo para se desenvolver cognitivamente e fisicamente, uns são mais cedo outros são mais retardatários, isso não significa que o adolescente tenha problemas, mas apenas que ainda não chegou sua “hora”. É esse respeito ao limite do adolescente que contribuirá para que ele se sinta respeitado e como também para que o adolescente possa criar um vinculo de confiança com o professor.
O professor precisa estar atento aos adolescente que de certa forma apresentam problemas e dificuldades nas aulas, porque as vezes o adolescente pode realmente estar com dificuldades na aprendizagem, na leitura, no cálculo, mas as vezes o adolescente está com algum distúrbio emocional e é por isso que não vai bem na escola, e as dificuldades que ele apresenta em sala de aula é uma fuga dos seus “problemas”. Sendo assim, o professor deve comunicar imediatamente aos pais, e encaminhar o adolescente para uma analise com um profissional competente da área, ou seja, o psicologo.
Tanto o professor, como principalmente os pais devem estar atentos as diversas reações dos adolescentes, pois eles são frágeis e não podem ser exigidos e tratados como adultos, precisam de muito amor, carinho e atenção.
fonte: http://www.medicina.ufmg.br/destaque/CongressodeSaude/RobertoAssisFerreira2.pdf
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