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Vivaldi
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Antonio Lucio Vivaldi, foi um dos sete filos de Giovanni Battista Vivaldi, violoncelista da Capela de São Marcos em Veneza. Sua experiência musical, violino e “viola all’inglese”  veio desde a infância e aos dez anos já sabia o suficiente para substituir o pai na Capela.
Em 1693, aos quinze anos, entrou para o convento, ordenando-se em março de 1703. Aos vinte e cinco anos de idade e cinco meses de sacerdócio,  por recomendação dos nobres venezianos, Vivaldi ingressou no Ospedale della Pietá, um mixto de convento, orfanato e escola de música para mulheres.
Ao ingressar no Ospedale, alem do talento, levou consigo o desejo de inovar as formas musicais. E uma das formas que queria modificar era o concerto, modalidade originada na Itália em meados do século XVII. Até então era chamado concerto grosso, um diálogo musical entre a orquestra e o concertino (violinista que ocupa o lugar imediato ao primeiro violino). Giuseppe Torelli, foi um dos criadores do gênero, Arcângelo Corelli um dos seus maiores compositores e Vivaldi, o grande inovador. Transformou o concerto grosso em concerto para solista e orquestra. Antes de Vivaldi um concerto constava de um primeiro movimento lento: o adágio, onde se definia o tema da obra. Em seguida o andante, um pouco mais rápido que o anterior. E, por fim, o allegro. Havia uma gradação: do lento para o médio e depois para o rápido. Vivaldi decidiu colocar dois movimentos rápidos, allegro, no começo e no fim e,  no meio, um movimento lento.
Dessa forma deu maior vivacidade, quebrando a monotonia dos seus antecessores. Seu concerto mais popular é o conjunto das Quatro Estações para violino e orquestra, onde descreve as quatros estações, explorando o máximo das possibilidades dos  instrumentos. Com o violino consegue imitar o canto dos pássaros, a tempestade e o trote dos cavalos.
Também com as óperas foi bem sucedido. Ao dedicar-se a
esse gênero de drama musical, já o encontrou definido e bem aceito pelo público e não fez modificações. Apresentou partituras bonitas, cantoras consagradas, cenários luxuosos mas, não se limitou a compor, atuou como regente, empresário e cenógrafo. Dentre suas óperas destacam-se: Orlando Finto Pazzo (1714), Nerone Fatto Cesare (1715), Arsilda Regina di Ponto (1716), La Constanza Trionfante dell’Amore e dell”Ódio (1716) e Montezuma (1733).
Nos primeiros anos do século XVIII sua fama alastrou-se pela Europa, mas em 1740, desapareceu de Veneza e caiu no esquecimento. Quase um século após sua morte a apresentação da  Paixão Segundo São Matheus, de Bach (1685-1750), obra descoberta casualmente pelo compositor alemão Felix Mendelssohn. levou a pesquisa de outros manuscritos do mestre. Em 1911 comparando o Concerto para Órgão de Bach acharam que era estranha ao conjunto da produção do autor e confirmaram não ser de sua autoria. Vivaldi passou então, a ser pesquisado. Sua vida também foi investigada, e a primeira descoberta concreta foi sua morte:  28 de julho de 1741, na casa de Satler em Viena.Dois séculos após seu aparecimento no mundo musical, Vivaldi saiu do anonimato e ficou ao lado de Bach e outros, na galeria dos mestres da musica universal.



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