O Simbolismo:
O Simbolismo nasceu na França, onde se desenvolveu com extraordinário vigor, apesar de ser denominado , ironicamente, por alguns críticos, de decadentismo.Entre nós ele foi introduzido por Cruz e Souza com o lançamento de "Missal" e " Broquéis", em 1893.No Brasil, a poesia simbolista ocupou uma posição secundária, em fins do século XIX, por causa da fama do Parnasianismo. Os simbolistas foram por ele denominados de Nefelibatas (habitantes das nuves, os que vivem nas nuvens). O Simbolismo pertence à família de estilos em que predominam o sonho e a fantasia, como o romantismo, por exemplo e caracteriza-se por:
Tentar imprimir à poesia a maior carga possível de musicalidade, através de recursos como aliteração, a assonância, o eco, etc.
Tender para o mistério da transcendência das coisas, para a religiosidade; o misticismo e o espiritismo, produzindo um conteúdo, não raramente, surrealista, metafísico.
Um profundo intimismo, um encastelamento de poeta dentro de si próprio (na torre de marfim), revelando o inconsciente.
Usar de letras maiúsculas em substantivos comuns aos quais se deseja dar um carácter de entidade, de alegoria.
Apelar para a sugestão das coisas, evitando a sua descrição, buscando simbolizá-las, em vez de apresentá-las como serão em seu aspecto exterior.
Criar o poema em prosa; quebrar a rigidez métrica, dando ao verso e à linguagem também, maior liberdade, com expressões ousadas, renovadoras, abrindo assim caminho para a linguagem renovadora e o verso livre tão valorizado no Modernismo, especialmente na Europa.
No Brasil, devido à influência parnasiana, o Simbolismo valorizou a métrica, o soneto e o apuro formal, se bem que tenha usado o léxico (vocabulário) com mais liberdade, criando, às vezes, neologismos inesperados. Os representantes desse período da literatura foram: Alphonsua de Guimarães, Cruz e Souza
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