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Parnasianismo
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O movimento do Parnasianismo consistiu fundamentalmente em um estilo poético que reagiu contra os exageros de cunho sentimental dos românticos. Para alguns críticos literários, o movimento é até considerado como uma manifestação realista dentro da poesia. Porém, apesar dessa consideração, os dois estilos literários se diferenciam quanto às suas características, pois fora algumas identificações como a perfeição quanto à forma e o objetivismo, as duas correntes apresentam em suas manifestações visões de mundo bastante diversificada. Os autores de ambas as correntes expressam e percebem de maneiras diferentes o que os cerca, pois no representante realista temos a percepção da crise da auto-imagem elogiosa da burguesia européia e já não acredita em nenhum dos valores da classe dominante e por isso a fustiga social e moralmente. Por sua vez, o autor parnasiano mantém uma soberba indiferença frente aos dramas do cotidiano, isolando-se na sua "torre de marfim", onde elabora teorias formalistas de acordo com a inconsequência e a superficialidade vitoriosas em vários setores artísticos, no final do século XIX. Neste sentido, o movimento parnasianista pode ser associado à Belle Époque - época dourada das elites européias, que se divertem com os lucros dos espólios imperialistas. Algumas considerações dobre o movimento torna-se importante destacar: Não há consenso sobre a obra que inica o Parnasianismo no Brasil. Sabe-se entretanto que ele chegou por aqui em meados da década de 70, século XIX. Normalmente apontam-se ou os "Sonetos e Rimas" de Luís G. Júnior de 1880, ou "Fanfarras" de 1882 de Teófilo Dias; o Parnasianismo é um estilo de certas linhas clássicas e possui os seguintes traços:

Busca da impassibilidade poética (ausência das emoções do eu);
Paisagismo descritivo;
Sensualidade do tratamento da mulher;
Referência pelo verso alexandrino, e pelo soneto con chave de ouro;
Assuntos greco-romanos;
A arte pela arte, ou formalismo, ou cultivo da perfeição formal que se verifica no rigor métrico, nas rimas ricas raras, no vocabulário apurado,
Artificialismo (o artista concebido como um artesão; como um artífice: ourives ou escultor.

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