Albert Einstein
(Encliclopedia Conhecer)
Um velho de cabeleira branca e rebelde, com um bigodão felpudo, uma camisa esporte com a gola aberta embaixo de um pulôver grosso e folgado. Essa é a imagem que o mundo guarda de um homem que, em seus setenta e seis anos de vida, revolucionou a física e a filosofia da ciência e tomou lugar junto a Galileu e Newton no rol dos maiores gênios da humanidade. Mas pouco havia dessa imagem no jovem de 26 anos que em 1905, entrou no correio de Berna, Suíça e enviou um envelope a revista “Anais de Física”, em Leipzing, Alemanha. Dezesseis anos mais tarde, os escritos enviados, ofereciam opções novas sobre o espaço e o tempo, e influiriam para dar ao seu autor o premio máximo que um físico pode ambicionar: o Premio Nobel.
Nasceu aos 14 de março de 1879 em Ulm, Império Alemão. Era mau aluno. O prédio, os professores, os métodos, tudo
era velho naquela escola em Ulm, na Alemanha Meridional. Era preciso decorar, aceitar as verdades, conhecer regras, nomes e datas – jamais analisar, desconfiar, duvidar, discutir. Depois do ensino secundário, concluído em obediência aos pais, chegou a vez da Politécnica em Zurique, Suíça. Lá fez fez seus estudos universitários. Mas foi a análise da ciência e a leitura direta de grandes físicos, como Boltsmann, Maxwell, Helmholtz, Hertz e Kirchhoff, que fizeram de Einstein um dos maiores cientistas do século XX.
Em 1909, aos trinta anos, era professor da Universidade de Zurique. No ano seguinte da Universidade de Praga. Em 1912, ocupa a cátedra na Escola Poliotécnica Federal da Suíça. Em 1913, é professor na Universidade de Berlim, diretor do Instituto Imperador Guilherme e membro da Academia de Ciência da Prússia. Nestes anos, descobriu o prazer de ensinar.
Ensinando e criando uma nova geração de cientistas, se aprofundou nos segredos do Universo.
A criação da teoria da Relatividade; o estabelecimento da equivalência entre energia e massa; a formulação da teoria do movimento browniano e da teoria fotônica da luz, quatro caminhos que produziram a reviravolta nos conceitos científicos da época. A sua evolução no campo da ciência pura não lhe diminuiu o interesse pela criatura humana, ao contrário tornou-a mais profunda: “ O grande problema da Humanidade não está no domínio da Ciência, mas no domínio dos corações e das mentes humanas”. era sua opinião. E esta fé no homem, aliada ao crescente conhecimento do Universo, aproximaram-no de Deus. Não reconhecia Deus no sentido tradicional via N’Ele a razão e a causa das coisas. Reprovava abertamente a enunciação de proposições imutáveis. Era um humanitário autentico. Via no nacionalismo o “sarampo da humanidade”, mas isso não o impediu de apoiar a criação de um estado judeu na Palestina e, em 1921 a aceitar um convite da Organização Sionista dos Estados Unidos, para propagar essas idéias. Trinta anos mais tarde, recusou o convite para ser Presidente de Israel, seu interesse era a Humanidade. Era otimista por natureza e pacifista por convicção. Em defesa da paz, na década de 20, escreveu o livro “Guerra, porque?” Seu colaborador neste trabalho foi outro cientista genial Sigmund Freud.
Em 1932, partiu de Berlim para uma visita a Califórnia. Sabia que o nazismo controlaria a Alemanha. Em 1938, dois físicos, Habn e Strassmann descobrem a fusão do urânio, completando o trabalho de vários cientistas alemães. Em 1939, Niels Bohr, indo aos Estados Unidos, reuniu-se com outros nomes da física e pediram a Einstein que alertasse o Presidente Roosevelt, sobre o perigo dos nazistas construirem a bomba atômica. Em 1946, apoiou os projetos de formação de um governo mundial e de troca de segredos entre as potencias atômicas: almejava a paz no mundo.Morreu em 18 de abril de 1955, em Princeton, de uma hemorragia não estancada a tempo
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