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O Líbano e o Hezbollah hoje
(Duda Teixeira - Veja)

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Foram indiciados e pedida a prisão por um tribunal da ONU de quatro membros  do grupo xiita Hezbollah, pelo assassinato do ex-Primeiro Ministro libanês Hafik Hariri, em 2005.
A bomba que matou o então Primeiro Ministro, abriu uma cratera de dois metros de profundidade. Vinte e três pessoas morreram, inclusive pedestres. Na investigação para descobrir os responsáveis, uma divisão especial das forças de segurança libanesas rastreou todas as ligações telefônicas de celulares feitas nos dias anteriores  perto do local da tragédia. Todos deixaram de ser utilizados, menos um  onde um terrorista ligou para a namorada. Abordada, foi confirmado o que  muitos suspeitavam. Quem ordenou o assassinato do Primeiro Ministro foi o Hezbollah, que defende a criação de um estado islâmico no Líbano e é comandado remotamente pelos ditadores da Síria e do Irã.Hariri foi um empresário bilionário que ajudou a reconstruir o Líbano, após uma longa guerra civil entre 1975 e 1990. Muçulmano sunita  tinha boas relações com o Ocidente e a Arábia Saudita. Adotou o liberalismo econômico e tentou conter a influencia dos sírios que ocupavam o país desde 1976. Sua popularidade cresceu junto com a economia, até que passou a competir com o líder do Hezbollah, Hassan Hasrallah. Seu assassinato, provocou uma onda de protestos e culminou com a retirada das tropas sírias. O Hezbollah atentou contra os políticos que se opunham a influencia Síria até 2008. Saad Hariri filho de Hafik, foi eleito Primeiro Ministro e ficou no poder até janeiro deste ano, quando a pressão do Hezbollah, preocupado com as investigações do Tribunal Especial da ONU, com sede na Holanda, se tornou insustentável. Outro bilionário, Najib Mikati, assumiu o cargo,  respeitando  a regra de que todo premier tem de ser sunita. Mikati tem laços de longa data com o ditador sírio Bashar Assad, hoje, empenhado contra seu próprio povo. As autoridades libanesas devem entregar os indiciados ao tribunal da ONU em trinta dias. “Eles não serão encontrados ou presos em trinta ou trezentos dias, ou trinta ou trezentos anos” afirmou Nasrallah e ressaltou  que os mandatos são uma manobra de Israel e acusou o tribunal de parcialidade. A investigação toca num dos pontos de maior conflito na sociedade libanesa, o papel do Hezbollah. O grupo é o de maior poder político e militar no país. No início do ano, foi o debate sobre o tribunal da ONU, que fez o governo cair, com a retirada do apoio do Hezbollah e obrigou o Líbano a formar um novo gabinete. A decisão volta a polarizar o país, de um lado o Hezbollah com o apoio sírio e iraniano do outro, aliados de Saad Hariri com o apoio dos EUA e a Arábia Saudita



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