Resumo de Greta Garbo - Um Mito do Cinema

Greta Garbo nasceu no dia 18 de setembro de 1905, em Estocolmo na Suécia e foi registrada com o nome de Greta Lovisa Gustafsson. Teve uma infância triste e difícil, com um pai alcoólatra e uma mãe infeliz. Fez alguns cursos de teatro, pagos com o salário da loja de roupas onde trabalhava. Iniciou a carreira artística fazendo uma série comerciais. Em 1924 foi escalada por Mauritz Stiller, um diretor finlandês, para fazer Gösta Berling’s Saga. Stiller levou Greta para filmar na Alemanha. Lá, ela chamou a atenção do expressionista alemão Georg Wilhelm Pabst, que a convidou a participar do seu próximo filme, A Rua das Lágrimas 1925.
No ano seguinte mudou-se para Hollywood onde foi contratada pela MGM. Greta fez 10 filmes mudos, em Hollywood, antes de estrear no cinema falado.
Seu primeiro filme falado foi “Anna Christie”, rodado em 1930. Ela ainda fez clássicos como “Mata hari” (1932), “Rainha Christina” (1933), “The painted veil” (1934), “Anna Karenina” (1935), “Ninotchka (1939) e “Two faced woman” (1941). Um de seus maiores triunfos foi o filme Grande Hotel (1932), no qual ela fala a famosa frase que a marcou pelo resto de sua vida: "I want to be alone".
Mas o filme que lhe marcou a carreira foi “A dama das camélias”, de 1937, em cenas marcantes como a que morria de tuberculose. Sua filmografia completa foi de 27 filmes.
Garbo construiu uma imagem marcante, em parte ajudada por seu iluminador William Daniels, que sabia enquadrar a luz de forma que seus traços angulosos, considerados quase masculinos, se destacassem. A mistura de mulher forte com os olhos azuis penetrantes dava-lhe um ar de mistério. Bissexual, teve muitos amantes, numa lista que inclui provavelmente, Aristóteles Onassis, Cecil B. Mille e Mimi Pollak. Mas na verdade, intimamente, Greta era uma mulher delicada e tímida. Além disso, não gostava da fama.
Com seu talento, tornou-se uma das mulheres mais fascinantes do século passado, eleita pelo Instituto Americano de Cinema como a quinta maior lenda da história da sétima arte.
Abandonou o cinema em 1942 e tentou viver anonimamente, adotando, inclusive um novo nome: Harriet Brown. Em parte conseguiu, mas nunca foi esquecida. Faleceu de pneumonia em Nova Iorque em 15 de Abril de 1990.

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