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O homem de vidro
(Vittorino Andreoli)

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Numa época que fez da capacidade de tomar decisões e da arrogância virtudes, argumentar que a fragilidade é um valor humano pode soar como heresia. Qualquer estudioso do comportamento animal poderia explicar-nos quanto é indispensável para a sobrevivênciao o medo, mas apenas admitiria com repugnância que esta regra também se aplica a nós. Apesar de tudo, todos os dias os pequenos passos e as grandes reviravoltas da nossa vida nos ensinam que não são de facto as demonstrações de força a fazer-nos crescer, mas as nossas mil fragilidades: traços sinceros da nossa humanidade, que por sua vez nos ajudam a lidar com as dificuldades, a responder às necessidades dos outros através da participação, abrindo-nos - quando necessário - à sua dor. Seguindo as fases de nosso crescimento, Andreoli combina as mil facetas da fragilidade, representando-a não como calamidade por má fortuna, mas como um escudo que nos protege desta, porque o que geralmente consideramos um defeito é, em vez, a atitude virtuosa que nos permite estabelecer uma relação de empatia com as pessoas próximas a nós.
Com "O Homem de Vidro" Andreoli demonstra, graças à familiariedade imediata de suas palavras, uma tese apenas aparentemente paradoxal: o frágil é o homem por excelência, porque considera os outros, seus pares e não potenciais vítimas, porque lá onda a força impõe, rejeita e reprime, a fragilidade acolhe, incentiva e compreende. Vittorino Andreoli argumenta que a fraqueza não é algo de que devamos envergonhar-nos, mas um elemento natural e necessário que nos ajuda em determinadas situações da nossa vida.



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