A econômia da Alemanha
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As dificuldades econômicas devido ao pagamento das indenizações de guerra e da política de coletivização estimularam o movimento migratório para a Alemanha ocidental, calculado em cerca de 1,7 milhão de pessoas. A interrupção do crescimento da população e mesmo a redução desta se incluem entre as características mais notáveis da evolução do país nas últimas décadas do século XX, tanto na zona ocidental como na oriental. Isso se traduz num envelhecimento da população, isto é, no aumento dos grupos de idade mais alta em relação à população jovem, em consequência dos baixos níveis de natalidade e do prolongamento da expectativa de vida.
A Cultura alemã é muito rica. As contribuições para o património cultural da humanidade são numerosas, o que leva alguns autores a aceitar o "Génio Alemão", celebrado no Romantismo (uma das fases da história da arte onde a Alemanha teve uma proeminência invejável). País conhecido por muitos como “das Land der Dichter und Denker” (A terra dos poetas e dos pensadores).
A Alemanha foi o berço de vultos importantíssimos na história da arte. Já para aqueles que veem no romantismo alemão o signo do nacionalismo e o pendor irracional que culminaria em Adolf Hitler, Karl Kraus forneceu um lema alternativo: Em vez de "Land der Dichter und Denker", Kraus chama-lhe "Land der Richter und Henker" (terra dos juízes e carrascos).
O país é um centro tradicional da ciência na Europa. Especialmente no século passado, as pesquisas foram revolucionárias. Cerca 1/3 dos prémios Nobel (química e física) foram laureados os cientistas alemães entre 1901 e 1933. Entre outras pessoas, Einstein e Planck, os mais conhecidos, alteraram a rota da física neste período com suas teorias.
Hoje, a língua alemã é uma das línguas que despertam mais interesse por parte dos estudantes de línguas em todo o mundo principalmente por causa da possibilidade que o governo aos poucos está conseguindo dar aos estudantes estrangeiros que pretendem estudar na Alemanha. Muitas figuras históricas, ainda que não sendo alemãs, no sentido moderno da palavra "alemão", estiveram imersas na cultura germânica, como é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, Gustav Mahler, Franz Liszt, Immanuel Kant, Franz Kafka, Copérnico ou Franz Joseph Haydn (compositor da melodia do Hino Nacional Alemão).
O povo alemão na sua maioria, são protestante na tradição de Martinho Lutero (cerca de 45%), seguido do catolicismo. Desde Martinho Lutero e a Reforma Protestante, a Alemanha foi palco de conflitos religiosos entre os protestantes (Luteranos), geralmente mais fortes no norte, e os católicos, regra geral mais numeroso no sul. No entanto, a distribuição das religiões está longe de ser homogênea. No país prevaleceu o princípio “Cuius regio, eius religio”. Uma região marcada pelo feudalismo, na época dos conflitos religiosos os súditos tinham de adotar a religião defendida pelas autoridades (os nobres) da região em que viviam. Caso contrário, eram frequentemente obrigados ao exílio.
O resultado desta evolução é uma manta de retalhos quanto às confissões religiosas e a vontade da unificação alemã que já aspirava por isso antes da Reforma Protestante. Zonas maioritariamente católicas são a Baviera (praticamente toda a Baviera, um estado conservador), a zona do Reno (Colónia, Bona, Koblenz, Alemanha). Zonas maioritariamente protestantes são os estados do leste e do Norte (Berlim, Hamburgo) e Baden-Württemberg (Estugarda) no sudoeste. Nestas regiões a maioria da população é luterana (ou evangélica, como eles costumam dizer). No norte, ao longo da fronteira com a Holanda há também a presença de calvinistas (ou igreja reformada, como eles se intitulam).
Atualmente o município de Berlim está incrementando ainda mais o turismo incentivando a visitação do muro derrubado. Inclusive estão reconstruindo de trechos do muro para poder mostrar aos turistas como era este símbolo vivo da divisão da Alemanha em duas entidades. Além da reconstrução de alguns trechos, a intenção é marcar no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.
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