BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A Vila ( Análise crítica do estilo de vida social)
()

Publicidade
Até onde se estende o medo da sociedade? Até onde vale reservar-se do novo? O filme A VILA relata de forma muito aparente o medo. O medo, do ponto de vista da sobrevivência, é um estado de "sempre alerta" para esquiva de perigos. E o medo social? Fala-se de repressão como na Ditadura, ou refere-se a violência urbana existente em praticamente todo o mundo? Pode-se ainda querer mencionar a opressão mental vinda de uma falsa democracia elitista, ou ainda a amarra verbal que se impõe diariamente?Refere-se mais precisamente da troca de valores. A modernidade nos inverteu ou nos sobrepôs de tal forma que cabe a pergunta: viramos peças, ferramentas ou impecilhos deste tempo, louco tempo corrido, que se alimenta de um eterno presente que, num piscar de olhos, já passou. No filme pode-se ver a separação da cidade e de seu estilo de vida para o estilo de vida ainda mantido na comunidade campestre. Ora, é possível existir comunidade na cidade? Comunidade se contrói de laços sanguíneos, de relacionamentos. Usar o individualismo em prol do todo. Querer ser bom fazendo o bem -já dizia Kant. Na cidade, esses vínculos se perdem, se dissolvem como gelos que se derretem para se formar uma idéia nova, fluida, em movimento ou fluxo constante, não se cansa. Na nova organização social, o pensamento mudou. Como pode-se dizer "primeiro eu", "cada um por si", "que vença o mais forte". O fato é que a comunidade, agora, se mudou para onde? Ela se forma através de interesses, quem sabe? Vide as redes sociais, o melhor amigo que você escolheu que mora do outro lado do mundo. VocÊ conhece mais Willian Bonner do que seu próprio vizinho. A VILA mostra, dentre muitas coisas, essa separação de modo de vida, que só pode ser realizada com a separação da comunidade da vida urbana. Um modo de vida fora do tempo, fora dos costumes, fora do fluxo. Um sólido que ainda não derreteu. Essa separação acontece, no filme, através do medo do desconhecido que é aflorado por um mito da existência de seres perigosos na floresta que separa a comunidade isolada da cidade. Será que temos escolhas de permanecer onde estamos? Talvez somos impulsionados diariamente e, cada vez mais, impercepativelmente como uma droga que nos vicia e nos consome a todo momento em uma espécie de caminho sem volta. Ainda podemos nos isolar do resto do mundo que ainda não nos foi apresentado ou nós o conheceremos mesmo sem querer? Se for possível esse isolamento, por favor, desliguem a internet, os meios de comunicação e o pensamento humano que se alimenta da busca eterna de utopias que se renovam e cada dia- graças a Deus. No filme também pode-se analisar, retomando o pensamento, a diferença do viver em sociedade e o viver em comunidade. O indivíduo social tende ao individualismo na busca de seus interesses e ao coletivo na busca de sua sobrevivência. O indivíduo em uma comunidade pensa nos interesses comunitários, além de preservar, também, sua sobrevivência e, por isso, pensa de forma coletiva. É um filme interessante a medida que demonstra o choque de estilos de vida sociais, levando a pensamentos sobre sobrevivência, interesses, sociedade, psicologia dentre outros. Há quem queira mais que tudo um controle remoto que mova o mundo a sua maneira, mas pergunte-se "para onde?", "de que forma?", "por quê?". Sim, porque mais do que ele se move, todo o tempo, nos empurrando ou nos sufocando? Que maneira seria essa? O homem não vê, mas a imposição de ideias individualistas nada mais é do que uma coação externa, na qual não se encontra liberdade alguma de escolha. Espere! Pensando bem, não é a isso que estamos submetidos todos os dias? Seja pelo tempo, pela falta de tempo, pela sociedade, pelas cobranças? Quanto tempo por dia você pratica o seu ócio criativo? Perdão, você já praticou o ócio criativo ou tem conhecimento sobre o que é? A verdade é que o filme mostra a proteção, a intimidade, a liberdade dentro de uma comunidade de se escolher pensar, pois o pensamento está voltado para o todo, e sentir-se feliz com isso. Mostra a perda desses valores quando o ser comunitário se transforma, como uma espécie de mutação imposta, em um ser social. Nos perdemos? Um dos outros? No tempo? De nós mesmos.



Resumos Relacionados


- O Pan Na Cidade Do PÃ!

- Http://www.orkut.com/community.aspx?cmm=41247512

- O Perfil Da Nova Sociedade

- Comunidade Orkut"evangelismo Com E De Fogo"

- Rousseau



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia