O TRABALHO E EDUCAÇÃO NO JAPÃO.
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A Vida nas Empresas:
A disciplina é muito
rigorosa, o ritmo puxado. Freqüentes são os trabalhos extraordinários com horas
extras, que os operários são obrigados a fazer. Poucos são os dias de férias
anuais. Muitos têm medo de, ao voltar ver sua vaga preenchida por outro...
O senso de hierarquia é
legitimado pelo Xintoísmo e pelo Zen - Budismo, são aspectos bem enraizados na
cultura japonesa.
Os salários evoluem
normalmente, de acordo com o tempo de trabalho na empresa. Há empresas que
distribuem uma parte dos lucros aos empregados, chegando estes a receber até 18
ou 20 salários por ano. A estabilidade no emprego é bem maior do que no
Ocidente: o jovem sai da universidade, entra numa empresa e aí fica geralmente
até se aposentar; por isso, é muito comum ouvir-se “eu sou da Sony”, “eu sou da
Mitsui”, etc. Lá os empregados consideram a empresa, a extensão de sua família.
Os jovens japoneses que
hoje entram nas empresas influenciados pelo Ocidente lutam pela redução do
tempo de trabalho, por mais dias de férias, por mais tempo reservado ao lazer.
A Vida de Estudante:
O estudante não se pode
dar ao luxo de falhar. Há vestibulares ( testes ) no final de cada etapa (
fundamental, médio e superior). Os jovens japoneses freqüentam as escolas em
tempo integral, pela manhã e de tarde, fazem um cursinho complementar à noite e
ainda carrega uma pilha de obrigações como dever de casa. Dorme em média cinco
horas por noite e nunca sabe direito se vai passar...
Muitos que não passam, praticam o suicídio,
pois entendem que desonraram as expectativas de seus pais. No Japão o suicídio
é cultural, herdado dos antigos Samurais, espécie de guerreiro medieval. Quando
eles eram vencidos pelos adversários, praticavam imediatamente o Yarakiri, quando
rasgavam as suas barrigas com espadas afiadíssimas.
Chicovsky/2011
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