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Carmilla - a vampira de Karnstein
(Sheridan Le Fanu)

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O escritor de Carmilla, Sheridan Le Fanu, nasceu em Dublin, na Irlanda, em 28 de agosto de 1814. Foi um escritor de contos góticos e romances de mistério. Ele foi o primeiro escritor de histórias de terror do século XIX e teve uma influência seminal sobre o desenvolvimento deste gênero na era vitoriana. Carmilla foi escrita em 1872, e segundo muitos, a novela foi a precursora dos contos de vampiros e inspirou Bram Stocker a escrever "Drácula".Nos últimos anos, a personagem Carmilla foi reavivada, principalmente devido a fenômenos da cultura pop pós-moderna: video-games, mangás e personagens japoneses de animês. O conceito de vampiro homossexual foi muito explorado, principalmente devido à historicidade da trama, precursora da literatura vampiresca. Na verdade, a personagem foi tirada de seu contexto. A Carmilla do romance de Fanu não é uma novela explicitamente homosexual, a alcunha de "vampira lésbica" tem sido usada em excesso. Na verdade, o que ocorre na novela é que Carmilla seduz suas vítimas, jovens mulheres de um pequeno burgo (na Estíria, uma localidade da Áustria), que morrem uma a uma, mas ela se afeiçoa à Laura, que deveria ser sua próxima vítima.Os vampiros de Le Fanu, são diferentes do vampiro clássico que se consolidou com Bram Stocker. Os vampiros de Le Fanu são seres sobrenaturais, misto de demônios que retornaram do túmulo com espíritos. A descrição do vam p iro m o rto-vivo na Polônia e na Rússia é dado no capítulo 13 da edição de 1753 do tratado sobre vam p iros e revenantes pelo m o nge dom i nicano francês e estudioso, Dom Augustine Calm e t. Sua fonte foi um artigo publicado em 1693-1694 num a edição do jornal francês Mercure Gallant . Segundo este, o prim e iro oupire com e sua m o rtalha de linho quando revive de sua m o rte. O oupire pode aparecer a partir do meio-dia à m e ia-noite. À noite, ele ataca os seus am i gos e principalm e nte seus fam i liares, abraçando-os e então sugando seu sangue. A m a neira de destruir um oupire é exum a r o cadáver e depois decapitá-lo ou "abrir seu coração." Carmilla usa de expedientes para se hospedar na casa de Laura e jogar seus encantos sobre a jovem loura e bela. A amizade entre elas progride, ao mesmo tempo em que a saúde de Laura definha. O motivo dessa piora em sua saúde é que Carmilla começa a visitá-la durante a noite. Laura não acorda, apenas tem sonhos quentes enquanto o seu fluido vital escorre para o corpo da maldita revenant.No final da trama a vampira é morta pelo pai de Laura, que a encontra dormindo em sua sepultura, após a vampira abandonar a casa de Laura, antes que a saúde dela piorasse à ponto de levá-la à morte. A novela é feita para assustar os leitores da época, e não para fazer sentido, portanto existem várias pontas soltas e coisas que parecem não ter verossimilhança: se ela era de matéria, como podia entrar e sair de seu túmulo sem quebrá-lo? Se era um espírito, como poderia se relacionar com as pessoas? Há outros erros no texto, mas que não tiram o charme vitoriano e a atmosfera agradável da novela de terror.



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