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Tratamento farmacológico da depressão
(Francesc Pérez)

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O tratamento farmacológico da depressão tem sido realizado mediante substâncias que actuam fundamentalmente sobre dois neurónios do cérebro, noradrenérgicas e serotoninérgicas. As hipóteses clássicas sobre a etiologia da depressão explicavam que o quadro clínico se deveria a um défice funcional de uma ou outra amina (NA ou 5-HT). Isto permitiu alguns avanços no tratamento da doença, sobretudo no que respeita a uma melhoria da qualidade de vida dos pacientes tratados. Os neurónios noradrenérgico e serotoninérgico possuem auto-receptores e seus corpos celulares e dentritas que são responsáveis por processos de auto-inibição de grande importância no mecanismo de acção dos fármacos anti-depressivos. Tanto os fármacos anti-depressivos de primeira geração (tricícicos e IMAOs) como os mais selectivos (ISRS ou IRSN) actuam primariamente sobre os mecanismos de controlo da concentração sináptica (extracelular) de NA e 5-HT. Os pacientes tratads com ISRS no geral pioram quando é inibida a síntese de 5-HT mas não de NA, e vice-versa: pacientes tratados com desipramina ou mazindol pioram quando se inibe a síntese de catecolaminas. Estes dados apoiam que a acção anti-depressiva está mediada por um aumento da transmissão aminérgica. No entanto, a administração dos mesmos tratamentos a voluntários sãos não produz sintomatologia depressiva, o que põe em questão as hipóteses clássicas sobre a etiologia da depressão que postulavam a existência de défices na transmissão aminérgica. O tratamento farmacológico da depressão passará pela modulação da neurotransmissão serotoninérgica e/ou norodrenérgica, de forma directa, mediante a identificação dos receptores postsinápticos implicados e o desenho de agonistas específicos para os mesmos, ou de forma indirecta mediante mudanças da actividade de ambos grupos neuronais.
No entanto, e apesar dos avanços e esforços por identificar os factores hereditários implicados nos transtornos mentais, não existem resultados totalmente conclusivos sobre a etiopatologia destas doenças. O modelo de herança multifactorial sustenta que a acção dos genes é um elemento necessário mas não suficiente no desencadeamento deste tipo de doenças. Ainda não foi possível encontrar um modelo de transmissão único que explique a herança dos transtornos mentais que se revelam de natureza complexa, pelo facto da delimitação do fenótipo não ser clara. Existem dificuldades nadelimitação do fenótipo nos transtornos mentais como a etiologia heterogenia. Podem estar presentes heterogeneidade genética, de locus ou atlética.



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