BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Sintoma
(Marta Serra)

Publicidade
Segundo a Psicanálise o sintoma está directamente relacionado com a causa da enfermidade. Nesta linha de ideias o sintoma não é produto de desejo, resultado de algum mecanismo que não funcione ou de uma função que se degrade; pelo contrário, é uma formação dotada de leis e de uma lógica positivamente definível e constitui tanto a doença como a intenção de cura por parte do sujeito do inconsciente. A confiança no sintoma, inseparável da casualidade psíquica, permite uma classificação de grandes grupos de transtornos que responda a critérios qualitativos e não a valorizações quantitativas; no entanto não são recusadas distinções de tipo quantitativo, mas, em nenhum caso, este tipo de gradações, dado o seu valor relativo, substitui o estabelecimento de diferenças qualitativas.
A Psiquiatria, esperando uma definição última da etiologia de cada doença, utiliza distinções fenomenológicas que não têm uma relação com a causa. Daí que as distinções entre quadros tenham sempre algo de relativo, incorporando-se como critérios de observação dados estatísticos sem uma crítica conceptual que explique porque é que ditos dados seriam significativos. Tal como encontramos no DSM-IV “é o manual de diagnóstico do DSM-III (1980) que pode ser considerado como a primeira tentativa sistemática de recuperar a pureza da descrição, sem preconceitos teóricos. Este movimento resulta da situação anterior, na qual variadas designações para a mesma perturbação tinham origem em pressupostos etiológicos ou etiopatogénicos, utilizados por psiquiatras de tendências diversas (…). Mas para além das divergências teóricas, tornou-se evidente a necessidade de uniformizar o diagnóstico, de lhe conceder rigor e validade e de o tornar público e repetível. (…) Por um lado, o avanço dos tratamentos, nomeadamente psicofarmacológicos, exigiu um diagnóstico rigoroso e objectivável (…)”.
A classificação do DSM tem sido alvo de várias críticas, “principalmente no que toca a alguma rigidez na definição de limiares para o diagnóstico de certas categorias, o limite de tempo para as considerar como presentes, o critério frequencista como equivalente a grau de gravidade, etc. (…)".



Resumos Relacionados


- Critérios Para O Diagnóstico Da Timidez

- VÁrias Formas De DÔr De CabeÇa

- O Que é A Doença De Castleman?

- Diagnóstico Da Esquizofrenia

- Histoplasmose Disseminada Em Paciente Hiv Positivo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia