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Estudos sobre a histeria
(Sigmund Freud)

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Se em “Estudos sobre a histeria” o autor sustém que o trauma psíquico está na génese do estado patológico, com o caso de Dora Freud concebe uma nova teoria e substitui a teoria traumática (em que os efeitos se manifestam depois de um segundo episódio que recorda o primeiro) pela teoria sobre a sexualidade infantil; assim a aparição de sintomas estaria ligada ao valor traumático do encontro com o sexual. Freud formulava a hipótese de que uma parte do sujeito se defendia das representações que eram inaceitáveis e que se relacionavam com a sexualidade. A esta forma de histeria Freud chamou histeria de defesa, a qual foi adquirindo paulatinamente o “estatuto” de histeria propriamente dita.
Relativamente à teoria sexual Freud afirma não haver inocência das crianças perante a sexualidade e ser esta originalmente perversa. A pulsão já habita nas crianças e não tem objecto pré-determinado; apoiada nas necessidades básicas, a pulsão busca zonas do corpo que sejam susceptíveis de se converter em zonas erógenas, extraindo-se assim um prazer que vai mais além da satisfação das necessidades. Freud afirma também que a repressão da satisfação infantil está na origem de fantasias inconscientes e na base da constituição de sintomas. As fantasias dos neuróticos são a evidência dessa sexualidade infantil perversa que escapou à repressão. Todo o sintoma histérico é uma fantasia sexual realizada.
A repressão da satisfação infantil está na base da constituição dos sintomas. Para produzi-los, o inconsciente utiliza os mecanismos condensação e desplazamento. A partir dos sintomas histéricos de Dora (tosse, afonia, dores gástricas, paralisia parcial…), Freud determina o que caracteriza a sintomatologia histérica em geral:
- Os sintomas histéricos têm um valor de identificação inconsciente e não de simulação;
- A conversão, na qual o corpo é utilizado como via de expressão dos conteúdos psíquicos inconscientes, é o sintoma histérico por excelência;
- Os motivos da doença permanecem na esfera do inconsciente;
- A sexualidade participa na formação do sintoma, pois este significa a figuração de uma situação sexual.



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