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Histeria
(Montserrat Puig; Jorge Sosa)

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Breur e Freud atribuem como causa para a histeria o(s) trauma(s) psíquico(s). O primeiro conceito de trauma está relacionado com experiências emocionais não resolvidas pelo sujeito que provocavam medo ou vergonha e ficavam recalcadas num plano fora da consciência.
Após a publicação de “Estudos sobre a histeria”(1895) dá-se um rompimento entre Breuer e Freud, pois o último acreditava que as pacientes que sofriam de histeria haviam sido realmente seduzidas durante a infância, enquanto Breuer salienta a diferença entre as fantasias infantis e a realidade.
A teoria da sedução elaborada por Freud entre 1895 e 1897 atribui às lembranças de cenas reais de sedução o papel determinante na etiologia das neuroses, mas após 1900 a sedução passa a ser entendida também como produto de construção do paciente (fantasia percepcionada pelo sujeito como realidade).
Segundo as análises de Freud, as situações mais perturbadoras e reprimidas na maioria dos pacientes estavam ligadas à sexualidade. Tratavam-se de experiencias sexuais precoces (numa altura que ainda não há maturidade sexual), inaceitáveis à consciência (etiologia específica da neurose).
Desta forma Freud dá um passo em frente no que respeita à etiologia das neuroses e segue ao estudo da sexualidade infantil.
Primeiramente, o método utilizado para o tratamento dos sintomas da histeria era o método catártico, utilizado tanto por Freud como por Breuer. No entanto, Freud conclui que não é possível utilizar este método com todos os pacientes, não se chegando à cura efectiva.
Contrariamente a Breuer, Freud acredita que os sintomas da histeria seriam sempre experiências reprimidas de natureza sexual. Neste sentido, a etiologia da histeria e das neuroses estaria situada em factores sexuais. Partindo deste pressuposto, o autor desenvolve o método da associação livre (deixando progressivamente a hipnose) no qual o paciente verbaliza ideias que lhe surgem na mente, revelando assim sentimentos e experiências reprimidos que lhe causam medo, vergonha e dor – trauma(s) - no seu inconsciente.
Do inconsciente podem fazer parte as fantasias (assim denominadas por não serem realidade), que estão relacionadas com a busca de satisfação e prazer por meio da ilusão. Muitos dos desejos seriam reprimidos por não serem aceites socialmente.
O conceito de defesa está relacionado com a referida atitude inconsciente de banir algo que é gerador de angústia (a repressão é um dos mecanismos de defesa) e o conceito de histeria de defesa está ligado a este mesmo conceito.
Ultrapassados os mecanismos de defesa, surge um caminho livre ao inconsciente (onde residem as causas da neurose) e à superação da patologia.



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