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Transtorno Obsessivo-Complusivo VS Hábito
(Julio Ruiloba)

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Podemos pensar que nem sempre é claro o caminho entre um hábito e o Distúrbio Obsessivo-Compulsivo, pois quantos de nós não se identificarão com comportamentos como confirmar várias vezes se o fogão está desligado ou se a porta ficou fechada?
Das pesquisas realizadas, conclui-se haver um factor determinante para a diferenciação. No Distúrbio Obsessivo-complusivo, a acção realizada não traz qualquer prazer, diria antes que comporta um desconforto enorme, trazendo impactos muito penosos na vida do sujeito afectando várias áreas da sua vida. No entanto, o portador da patologia não consegue deixar de realizar os vários rituais (confrontar o manual de doenças mentais - DSM). O hábito pode não ser muito agradável, mas será realizado puramente para diminuir a tensão e o medo das obsessões?
De qualquer forma, permanece a dúvida: quando os hábitos estão tão enraizados, qual a fronteira entre a normalidade e a doença?
Desconhece-se a etiologia do Transtorno Obsessivo Compulsivo uma vez que é uma patologia complexa. No entanto têm sido realizados vários estudos neste campo que indiciam que: os sintomas podem ser causados pela existência de lesões cerebrais específicas (traumatismos e acontecimentos patológicos associados ao nascimento). Existe, portanto, uma alteração no sistema serotonérgico, mas também interacções mais complexas ao nível dos vários receptores sinápticos (através da farmacologia aplicada no tratamento da patologia). Está presente uma etiologia genética do transtorno (estudos de gémeos, familiares e de ligamento genético têm sido realizados) e interferências da dopamina, seretonina e outros (os estudos de genética molecular assim o concluem). Pode ser também uma resposta autoimune anómala associada a infecções por estreptococos. Outros estudos foram realizados para perceber a alterações no Sistema Nervoso Central (técnicas de neuro-imagem) e alterações bioquímicas. Os estudos de estimulação bioquímica têm trazido grande contributo para a etiologia e diagnóstico do Trantorno Obsessivo-Compulsivo por ajudarem a definir as interacções entre diferentes sistemas de neuro-transmissão, neuromoduladores, etc.



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