Resumo de Utilizando AUTÔMATOS COM TEMPORIZAÇÃO VARIÁVEL COMO REPRESENTAÇÃO...

A formalização para a síntese de supervisores de SEDs temporizados necessita de sua descrição através de um paradigma que relacione o tempo às ocorrências dos eventos. Várias alternativas são utilizadas para incluir uma representação temporal aos SEDs e determinar as condições específicas para seu controle. Dentre essas alternativas, encontra-se o autômato (max,+) e sua representação pelas matrizes de incidência em conjunto com a álgebra de dióides. A introdução de novos operadores nesta álgebra e a formalização dos operadores da TCS sobre os dióides permite reescrever o problema de controle de SEDs não temporizados e o problema de controle de SEDs temporizados. Este último formalismo é utilizado para o caso em que todos os tempos de vida associados aos eventos são os mínimos tempos requeridos para suas habilitações, os quais são definidos como eventos remotos, sendo aplicado a SEDs não temporizados e temporizados, determinísticos e com número finito de estados. Em muitos casos, o SED temporizado apresenta variações nos tempos de vida dos eventos, os quais podem ser formulados através de funções temporais associadas às funções de transição. Esta condição implica na utilização do autômato com temporização variável (ATV) na modelagem do SED. Para este caso, o controle é formalizado de modo similar aos autômatos temporizados. Entretanto, na maioria dos casos, o modelo do sistema é construído sem considerar tais variações, embora elas aconteçam na prática. Dessa forma, um controlador para tais sistemas deve apresentar uma metodologia de adaptação temporal para as variações que sejam inerentes ao sistema. Em outros termos, o supervisor deve ser adaptativo com relação às variações dos tempos de vida dos eventos. Este trabalho utiliza o autômato com temporização variável para construção de supervisores para sistemas a eventos discretos temporizados que se adaptam a variações nos tempos de vida dos eventos. O formalismo proposto assegura a construção de supervisores que se adaptam a mudanças nos tempos de vida dos eventos, garantindo ao sistema um maior tempo de vida de atividade nos seus recursos, embora haja perdas referentes ao tempo de processamento de tarefas. A especificação de comportamento exige um estudo detalhado do sistema para definir as funções de tempo de vida dos eventos e modelá-la por meio de um autômato com temporização variável. Todo o formalismo de síntese do supervisor temporalmente adaptativo é formalizado sobre as matrizes de incidência dos autômatos do sistema e da especificação de comportamento definida, utilizando operações da álgebra de dióides sobre as séries formais.

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