Resumo de A Morte Amorosa (La Morte Amourese)

Famoso
conto do escritor onde o tema de mortos-vivos e vampiros é abordado.
Romuald (sacerdote) narra a estória. No dia de sua ordenação,
quando seu sonho de criança parecia estar se realizando (tornar-se
padre) ocorre que Romuald vê a criatura mais perfeita na face da
Terra. Tudo nela transparecia elegância e beleza, o que levou nosso
jovem sacerdote a desejos e sensações até então desconhecidas
para ele. Ele quis recusar o sacerdócio, mas não conseguiu.
Tornou-se padre apesar do olhar suplicante daquela mulher que o
hipnotizou. Mais tarde, um págem entrega a ele uma mensagem. Um
turbilhão de sentimentos toma conta dele: amor, arrependimento,
paixão, raiva etc. Uma só coisa era real: a vontade de ver aquela
mulher novamente. Mas como fazer para sair do claustro? Impossível. Romuald é
então designado a uma paróquia. Na estrada, vê ao longe o palácio
de Clarimonde, aquela que enchia seus pensamentos. Um ano se passou
sem que tivesse notícias dela. Até que uma noite, batem a sua porta
a procura de ajuda. Um criado o leva ao castelo de Clarimonde, mas
ela já se encontra “aparentemente” morta. No quarto, junto ao
“cadáver”, Romuald sucumbe a tentação de ver o corpo por baixo
da mortalha. Ao olhá-la, não acredita que a vida tenha abandonado
aquele corpo, tamanha é a sua perfeição. A vontade de beijar-la
também é forte. Quando se debruçou sobre ela, Clarimonde acorda e
em um ultimo suspiro jura que seria sua, desfalecendo logo em
seguida para o descanso eterno. Romuald desmaia e por 3 dias fica desacordado.
Após
esse episódio, o abade Serapion encontra-se com Romuald e,
desconfiando dele, noticia a morte de Clarimonde. Ao ver sua reação,
profetiza sua ruína e vai embora, nunca mais sendo visto.
Uma
noite, Clarimonde aparece no quarto de Romuald, como se recém
levantada do caixão. Ele não consegue dizer não e promete fugir
com ela, se tornando seu amante. Na noite seguinte, Clarimonde
retorna, bastante vistosa desta vez, e leva Romuald consigo. Ele,
desde este dia, começa a ter vida dupla: padre e amante. Duas
personalidades diversas unidas pelo mesmo eu. De dia é o amante
zeloso, devoto, apaixonado. A noite o padre arrependido, penitente.
Certo dia
Clarimonde adoece. Tal como da outra vez, nada que os médicos
prescrevessem a fazia melhorar. Romuald sem querer fere seu dedo,
sangue jorra da ferida. Clarimonde pula da cama como um animal e
sorve de seu dedo o líquido precioso. E fica curada. Daí em diante,
o sangue de Romuald é quem reaviva as energias de Clarimonde todas
as noites. Mas ela tem medo de sugar tudo e matá-lo. Esse jogo
continua até que um dia o abade Serapion decide ajudar Romuald.
Leva-o ao cemitério e juntos abrem o caixão onde Clarimonde está
enterrada. Jogam água benta e veêm o cadáver se desmanchar diante
dos olhos. Está terminado o enlace entre Clarimonde e Romuald.
A estória
termina com a seguinte frase: “Jamais olhe para uma mulher, e ande
sempre com os olhos fitos na terra, pois, por mais calmo e casto que
você seja, basta um minuto para fazê-lo perder a eternidade”.

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