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Nos últimos anos as Redes Sociais do tipo Facebook, têm sofrido uma expansão de forma gigantesca. De alguma forma a partilha de informação e a forma como se criam novos amigos, assim como se andássemos aos encontrões na rua, tem sido o forte deste modelo de comunicação. Encontram-se amigos de infância, familiares e até se criam relações amorosas, está tudo lá. Os perigos são os do costume, mas de certa forma parecem ser esquecidos porque do outro lado está alguém que se expõe apresenta informação pessoal, cada um mostra o que quer e a quem quer. Hoje já se falam das Redes Sociais como uma ferramenta de uso global, um mundo virtual que cresce e adquire novas dimensões todos os dias. As empresas demoraram mas começaram a explorar mal se aperceberam que ali estava a nascer uma nova forma de interagir com o público. A opinião do amigo é mais importante que mil blocos de publicidade. Oferecem prémios, lutam por "Like's" e apresentam-se orgulhosos nos seus espaços a espalhar publicidade como se estivessem em campanhas constantes, ligam-se uns aos outros, e possibilitam a interacção em campanhas que divulgam os seus produtos. O que poderia ser uma ferramenta de interacção grátis num instante apresenta de forma dissimulada um carácter comercial de alto nível.Mas como ferramenta de carácter social tem um factor de movimentação de massas como um poder que nunca antes se viu. Criam movimentos que em dias apresentam milhares de fãs e facilmente chegam a outros meios de comunicação. São tanto mais poderosos quanto mais pessoas conseguirem alcançar, pelo caminho apresentam um vasto número de aplicações e jogos que vinculam ainda mais as pessoas nesta ferramenta, mantém as pessoas "online" e dá-lhes números de conexão nunca antes visto. O que lhes permite ter um alto nível de pedidos de acesso aos seus espaços para publicidade. Será que o poder destas comunidades já se encontra verdadeiramente explorada? O que se pode fazer mais para aproveitar estes milhares de pessoas conectadas diariamente nos seus espaços. Quem são estas pessoas, o que fazem ligadas, mantêm-se fieis durante longos períodos de tempo ou acabam por saturar e abandonar. Como se pode aproveitar mais esta disponibilidade de tanta gente, o que podem fazer de útil, será só lazer. Muitas questões devem estar a ser colocadas neste momento, o que fazer a seguir. Sempre me apresentei muito reservado em relação a verdadeira utilidade destes espaços, mas sempre pensei que uma vertente diferente poderia surgir daqui. As pessoas podem ser úteis dentro dos seus espaços, que faixas etárias podem colaborar mais. Uma nova visão poderia direccionar esta massa populacional para uma nova forma de organização em comunidade virtual. Não seria interessante que os grupos que interagem começassem a colaborar dentro das suas capacidades. Lembro-me nos primórdios das redes sociais que se encontravam e partilhavam musicas, filmes e outras matérias, a partilha era a forma de as pessoas interagirem. Hoje a dimensão destes grupos atingiu valores recordes e faixas etárias cada vez mais distantes. Como utilizador dessas redes não poderia deixar de pensar que o próximo passo seria a organização em forma de civilizações virtuais onde as pessoas se organizam de acordo com as suas capacidades e movimentam-se dentro das necessidades. Quer isto dizer que poderia criar-se grupos que não só partilhavam amizade mas também um papel definido dentro da sua comunidade. Poderia entender-se como um jogo virtual mas onde os cenários apresentavam problemas reias. Imaginem que pertencem a um grupo, os critérios seriam preencher vagas disponíveis de utilidade pública, assim cada entrada baseava-se no principio de colaboração. Como qualquer comunidade existem níveis de colaboração, tratava-se de disponibilizar um pouco de tempo e colaborar em projectos de benefício comum. Fortalecer a sua comunidade aproveitando o tempo passado "online", quem já não precisou de ajuda em encontrar produtos, resolver problemas jurídicos ou de saúde e teve dificuldade em encontrar ajuda experiente e fidedigna. Claro que se definiriam diferentes níveis de complexidade e poderiam existir grupos mais especializados criando assim uma interacção entre grupos. Numa visão simples estas Redes Sociais crescem a um ritmo enorme, a publicidade esta a apoderar-se dos espaços de interacção, as pessoas passam a ser apenas fantoches que são manipulados pelas informação. Seria interessante atacar em força com grupos em que cada um dos seus elementos aparece para colaborar em problemas internos que preocupam um ou mais dos seus elementos. Como membro do grupo partilho o meu conhecimento e permito que outros possam ultrapassar ou evitar passar pelas mesmas dificuldades. Partilha o teu saber ou experiência, enriquece a tua comunidade, daí vais sair dali uma pessoa melhor.
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